Verbo FM

Uelson Rodrigues (Brasília-DF)

Meu nome é Uelson. Tenho 39 anos e sou casado com Maria Evangelista. Tenho dois filhos maravilhosos: Welington (18 anos) e Mariane (26 anos). Ela terminou a faculdade agora, trabalha e tem a vida dela. Sou de Brasília, filho de pai e mãe mineiros. Fui criado em Brasília; morei um bom tempo no Pedregal. Eu vim de uma família de seis filhos – cinco homens e uma mulher. Meus irmãos são todos brancos; eu que nasci mais moreno. Tanto que, na família, meu apelido é “preto”. Devido à minha cor, minha infância foi muito puxada; eu fui muito perseguido dentro da minha casa, pelo meu pai. Eu sou o quinto filho. Todos vieram branquinhos dos olhos claros; de repente, saiu um moreno desse aqui! Meu pai começou a implicar comigo desde pequeno; ele batia muito em mim. Eu sempre fui muito descartado. E fui crescendo revoltado, por causa dessa perseguição. Quem mais apanhava era eu. E eu achava isso muito injusto.

Minha casa era simples, de tábua com um piso batido de barro. Nossos copos eram aqueles copos de extrato de tomate. Cada um tinha o seu! Dormíamos em cama beliche. Uma vez, meu irmão estava dormindo e ele foi para a beirada da cama; acabou caindo. Foi para o hospital e teve que levar uns pontos no queixo, mas, no final, deu tudo certo. Não tínhamos mesa de jantar; então, na hora da comida, comíamos espalhados, sentados no chão. Também me lembro que brincávamos de culto. Eu era o pastor, meu irmão era o cantor… minha mãe sempre foi cristã. Então, fomos criados nessa linha, nos caminhos do Senhor. Crescemos em um lar cristão. Passamos um tempo muito difícil, de faltar coisas dentro de casa e dos parentes ajudarem. Foi uma infância bem puxada; um tempo bem complicado. Minha mãe suava para cuidar de todos nós. Meu pai trabalhava, mas o que ele recebia não dava para suprir todas as necessidades; então, recebíamos ajuda dos familiares. Primeiro, ele trabalhou como ajudante de serviços gerias; depois, começou a trabalhar como pedreiro. Meu avô trabalhava como zelador no Banco Central; no trabalho dele, sobrava muito pão. Então, colocava os pães dentro de um saco e levava para nós. Esse era o nosso alimento. Cresci muito revoltado, pois nunca fui abraçado pelo meu pai. Não me lembro dele chegando em mim, para fazer um carinho. Fomos criados na mesma casa, mas de forma distante. Muitas vezes, sem falar uns com os outros.

Na minha adolescência, eu saí de casa. Havíamos nos mudado para Cuiabá; Retornamos para cá e voltamos para Cuiabá de novo. Nessa ida e vinda, eu fiquei em Cuiabá sozinho. Esse foi um tempo que eu passei distante. Fui para o mundo e comecei a fazer coisas erradas, vivendo uma vida que o mundo oferece. Uma vida de filho do diabo mesmo! Foi um tempo muito escuro na minha vida, em que eu passei longe dos pais e dos irmãos. Depois, retornei para Brasília e morei com eles até conhecer Maria Evangelista. Nós nos casamos e estamos há 20 anos juntos. Eu também tive momentos felizes, de brincadeira com os meus irmãos; porém, sempre fui tratado com diferença dentro de casa.

Minha mãe conheceu a Jesus e nos levou para a igreja. Ela não trabalhava fora, mas, depois de um tempo, começou a trabalhar para ajudar na renda de casa. Ela nos educou nos caminhos do Senhor. Eu me recordo de uma vez em que estávamos no Gama-DF, e eu estava sob uma unção tão forte! Um tempo em que eu era tão apaixonado por Deus! Eu chegava da escola e pegava meu Novo Testamento, para ler sobre a vida de Jesus. Um dia, fui convidado para ir em uma vigília. Eu me recordo de chegar em casa por volta das duas da manhã. Que culto abençoado! Quando eu entrei em casa, fui recebido debaixo de paulada. Passei a noite chorando e pensando sobre o porquê dessa perseguição. Eu estava servindo a Deus e, quando cheguei em casa, fui recebido com paulada! Uma outra vez, meu pai pediu para os cinco filhos homens lavarem a louça. Eu estava ocupado, limpando o aquário de peixe que tínhamos em casa. Falei com não ia lavar a louca, pois já tinha muita gente lavando. Ele veio revoltado com um pedaço de pau para bater na minha cabeça; eu coloquei o braço em cima, e ele quebrou meu braço. Foi um choro dentro de casa. Havia uma irmã da igreja em casa e ela queria chamar a polícia. Com o tempo, eu saí dos caminhos do Senhor e me bandeei.

Eu não entendia porque minha mãe via tudo o que acontecia dentro de casa e não se levantava para impedir. Por mais que ela brigasse no momento, eu queria que ela fizesse mais. Isso foi até os meus 17 anos. Depois, passei um tempo afastado. Devido ao fato de ver meu pai fumando e bebendo, eu fui para essa linha também. No entanto, mesmo estando desviado, eu sempre tinha um “flash” do Espírito Santo dentro de mim, me falando que aquele caminho não era para mim. Eu continuava tocando o barco e sempre vinha aquele “flash” do nosso ajudador Espírito Santo, me mostrando que eu estava no caminho errado. Voltei para os caminhos do Senhor, decepcionado com bebida, com a vida que eu estava levando e com o que eu estava fazendo com a minha família. Eu voltei para o Senhor arrasado; minha moral tinha ido embora. As pessoas não me respeitavam. Eu estava me afundando em um buraco de revolta, em que eu só estava fazendo mal a mim mesmo. Eu só estava afundando. Portanto, eu não aguentava mais. Um dia, durante a época do natal, foi a gota! Eu nunca fui de agredir minha esposa; porém, eu não sei o que aconteceu que eu a agredi. Welington já estava com cinco ou seis anos e ele presenciou a cena. No outro dia, eu estava triste, magoado pelo que tinha acontecido. Ela também estava magoada. Eu tive que tomar uma decisão na minha vida. Estávamos para nos separar mesmo, pois minha esposa já não aguentava mais a vida que estávamos levando. Ela chegou a falar que ia chamar um caminhão para dividir as coisas, pois não havia mais jeito.

Eu possuía um amigo que havia voltado para os caminhos do Senhor. Direto, ele ia me evangelizar. Ele falava: “Uelson, você tem que voltar!” Por meio daquilo, eu fui percebendo que eu tinha que voltar. Como tinha acontecido esse incidente e ele já vinha fazendo esse trabalho de falar do amor de Deus para mim, eu convenci, sem palavras, minha esposa a me dar mais uma chance. Eu não pedi perdão com palavras, pois eu já tinha gastado demais tais palavras; falar que eu ia mudar e ser outra pessoa já não “colava” mais para ela. Então, fui para uma igreja perto de casa, uma igreja Assembleia de Deus em Samambaia. Era um domingo. Eu fui decidido a voltar para os caminhos do Senhor. Depois disso, passei a ir em uma igreja perto de casa, uma batista pentecostal; foi aí que eu comecei a caminhar. Nessa época, eu estava desempregado; comprei um carrinho de pipoca e fui trabalhar no centro de Taguatinga, vendendo pipoca. Todo meu orgulho tinha caído por terra. A Palavra diz que a verdade liberta; no entanto, quando eu voltei, voltei todo religioso. Minha esposa não podia usar brinco nem arrumar o cabelo. Eu fui trazendo condenação para ela, ao invés de trazê-la para perto. Eu fui a afastando, por causa da religiosidade. Em meio a essa religiosidade, existia uma fome dentro de mim de conhecer a verdade. Quando eu encontrava minha mãe, eu fazia diversas perguntas a ela; ela percebeu que eu estava com fome e com sede de crescer em Deus. Eu sabia que precisava me alimentar da Palavra. 

 

Certa vez, eu estava no centro de Taguatinga, comendo uma pipoca de sal, quando passou um irmão, falando uma Palavra simples. Ele começou a falar dessa Palavra de uma maneira tão simples que eu passei a entender. Devido àquela fome que eu estava, eu falei: “É isso que eu preciso!” Quando ele estava falando sobre Paulo, naquela simplicidade toda, eu o interrompi e falei: “Rapaz, onde você está aprendendo isso?” Ele me mostrou o lugar; eu só precisava atravessar a pista, para a minha vida nunca mais ser a mesma! Ele me contou o testemunho do irmão Hagin, e eu falei: “É isso que eu quero!” Ele falou que estava estudando no Rhema, e eu falei: “Eu vou estudar no Rhema! No ano que vem, eu vou fazer o Rhema”. Isso foi em 2004. Eu comecei a criar uma expectativa no meu coração com relação a fazer o Rhema. Passei a trabalhar para levantar o dinheiro da mensalidade. Na época, a mensalidade era R$ 60,00. Comecei a juntar o dinheiro. Passei um mês juntando o dinheiro. Escondi esse dinheiro no colchão, esperando a data da matrícula.

No dia da matrícula, eu subi a escada, segurando os R$ 60,00 e uma pipoca doce; quando cheguei na secretaria, comecei a chorar. Subindo a escada, Deus falou comigo: “Filho, aqui é o lugar!” Uma vida judiada! Nada para mim foi fácil! Eu tinha uma fome de aprender a Palavra! Eu não conseguia me firmar em nenhuma igreja. Quando eu cheguei lá, Deus falou comigo que aquele era o lugar. Ana Helena, diretora do Rhema em Taguatinga-DF, me recebeu com um sorriso feliz de Gênesis a Apocalipse! O Rhema em Taguatinga estava na primeira turma; então, ela estava crendo para mais alunos chegarem. Cada aluno era uma vitória, um resultado de oração! Eu cheguei com uma felicidade enorme, pois sabia que ali era o lugar. Eu, todo animado, perguntei o valor da matrícula. E ela me respondeu que era R$ 60,00. Eu, ainda com uma mentalidade mesquinha de quem não conhece a Palavra e de quem não sabe quem é ou o que pode em Cristo, falei: “Não está caro, não!?” Ela me respondeu, com aquela cara de alegria: “Não está, não! Você vai ver que, quando se sentar aqui para receber de Deus, está de graça”. Eu fiz minha matrícula. Ela me perguntou qual era o meu chamado, e eu, sem saber direito, falei que era pastor. Liguei para a minha esposa (na época, ela ainda não era crente) e falei: “Vou aprender a Palavra! Vou fazer o Rhema e vou crescer em Deus!” Devido à necessidade e à falta que passávamos em casa, ela falou: “Meu filho, você está vendo as contas que temos que pagar e as coisas que temos que colocar em dia. Você ainda vai fazer mais dívida?” Eu falei para ela: “Deus é meu Pai!” Aquilo não me desanimou.

Uma certa vez, eu estava em uma livraria evangélica no centro de Taguatinga e vi o pastor Joselito e a Ana Helena, fazendo divulgação do Rhema. Quando eu os vi de longe, fiquei tão feliz, tão animado, que eu comecei a chorar! Eu vi que eles estavam trazendo algo que ia mudar a minha vida. Eu os acolhi como pais para mim. A partir daquele dia, uma expectativa foi criada em meu coração, para aprender essa Palavra. A primeira matéria foi com o pastor Humberto sobre fé. Minha fé nunca mais foi a mesma! Quando eu comecei a ver o pastor Humberto pregando em uma unção que eu nunca tinha visto, eu voltava voando para casa de tão cheio que eu saía de lá. Eu aprendi que a fé tem uma voz e que a fé fala. A fé chama à existência as coisas que não são como se já fossem. Quando eu comecei a ouvir isso, fui tão impactado que comecei a colocar em prática para ver se era assim mesmo!

O meu quadro era: eu estava trabalhando no centro de Taguatinga, vendendo pipoca, mas a renda não estava dando para o nosso sustento. Então, comecei a chamar à existência uma porta de emprego. Chamei uma vez e, nas outras vezes, eu agradecia. Nisso, toda religiosidade foi caindo por terra; quando eu ia para casa, empolgado depois do Rhema, começava a falar dessa Palavra de forma diferente. Nisso, minha esposa começou a me ouvir. Ela começou a gostar do linguajar, pois eu estava me libertando e trazendo vida e libertação para dentro da minha casa. Antes, ela tinha raiva, por causa da minha religiosidade; para ela, era melhor quando eu estava no mundo, pois, antes, eu era mais flexível e compreensível. Quando eu cheguei com essa Palavra, sem religiosidade, ela passou a me ouvir. Um dia, eu chamando à existência, agradecendo e andando em fé, fui fazer uma entrevista em uma empresa. Ao término da entrevista, eu falei: “Essa vaga é minha!” A moça que estava me entrevistando falou: “É? Nós estamos precisando mesmo!” Eu falei: “Eu também!” Ela perguntou: “Por que essa vaga é sua?” Eu falei: “Porque fé é a certeza”. Ela começou a rir. Eu fui embora; depois de alguns dias, me ligaram. Aquilo que eu tinha declarado aconteceu. A vaga era minha! No entanto, o expediente terminava às 20 – horário em que a aula começava. Eu passei o primeiro ano quase todo pegando o CD. Comecei a chamar à existência a mudança de horário, e as coisas começaram a acontecer. Comecei a aprender a ser guiado pelo Espírito; fui crescendo nessas verdades.

Um dia, tomei a decisão de congregar no Verbo da Vida. Quando eu tomei essa decisão, na mesma hora, o diabo veio falar: “É quatro reais para ir e quatro para voltar. Você vai ter esse dinheiro?” Na mesma hora, eu dei uma resposta para ele: “O Senhor é o meu Pastor e nada me faltará”. Quando eu tomei essa decisão, nunca faltou o dinheiro da passagem. Tendo o dinheiro da passagem ou não, sempre se levantava alguém para me deixar em casa. Coisas foram acontecendo devido à Palavra de Deus. Eu vim para o Verbo da Vida e falei com o pastor Joselito. Ele me abraçou e me falou que tinha muito coisa para ser feita na igreja. Eu precisava estar perto dele; eu precisava dessa unção para ser treinado, observando e sugando da unção, entendendo o chamado que Deus tinha na minha vida. Esse foi um tempo em que eu descobri aquilo para o qual eu fui chamado para fazer. O tempo que eu passei servindo na igreja foi um tempo muito bom; um tempo em que eu suguei bastante da unção. Como servia na igreja, eu estava chamando à existência um terno. Um dia, estava na igreja, quando um irmão me chamou para ir ao shopping. Ele me levou em uma loja para comprar um terno. Além de me levar para almoçar, me deu um sapato também. Saí do shopping completo, por causa do conhecimento da Palavra da fé. Tenho esse terno até hoje.

Eu trouxe minha esposa para o Verbo da Vida. Um dia, eu olhei para ela e passei a ter vergonha da forma como eu a tratava, pois pude perceber que ela não era amada. Quando você ama, você faz algo pela pessoa. E eu estava faltando nessa área com ela. Ela não estava sendo cuidada como deveria. Quando eu passei a entender isso, passei a dar valor. Ela foi cuidando da aparência dela e sua autoestima também foi aumentando. Ela foi sorrindo mais e ficando mais alegre. Quando chegou na igreja pela primeira vez, ela ficou um pouco espantada, por ver todo mundo bem arrumado e bonito. Ela já tinha se convertido, mas, quando chegou no Verbo da Vida, ela se libertou. Eu passei a cuidar dela, e, hoje, ela está uma mulher muito maravilhosa! Hoje, ela é uma mulher feliz! Eu creio que ela é uma mulher realizada com relação ao seu marido. Ela sempre foi tranquila; agora, com Jesus, ela está ainda mais uma benção! Às vezes, ela me constrange com suas atitudes. Ela significa vida para mim. É a mulher da minha vida! O tempo que eu passar na Terra, quero passar a fazendo sorrir, a fazendo feliz. Uma mulher submissa, dedicada, uma mãezona. Uma mulher simples, guerreira, ajudadora e forte. Quando pega junto, não larga. Valente!

Depois de fazer o Rhema, fiquei sabendo que a Escola de Ministros estava vindo para Brasília. Eu precisava me organizar, por causa da viagem de campo, da hospedagem e das mensalidades. Eu falei para minha esposa que iríamos fazer Escola de Ministros. Ela falou: “Você faz a Escola primeira e depois eu faço”. Eu falei: “Não! Vamos fazer juntos!” O tempo foi passando e eu fiz uma oração. Eu falei: “Pai, eu vou fazer Escola de Ministros com a minha esposa e eu chamo à existência a provisão em nome de Jesus”. Tomei posse e fiquei tranquilo. Com o dinheiro que eu economizava do meu trabalho, já possuía dinheiro para a minha mensalidade da Escola, mas faltavam as despesas da minha esposa. Um dia, eu estava servindo na portaria; uma irmã chegou para mim e disse: “Uelson, sua esposa vai fazer Escola de Ministros junto com você? Ela já fez a matrícula?” Eu falei: “Vai fazer a Escola comigo. Ainda não fiz a matrícula dela, mas vou fazer”. Ela falou: “Estive orando com o meu marido e vou pagar a Escola de Ministros da sua esposa”. Faltavam as despesas da aula de campo. No decorrer do curso, pessoas nos abençoaram com o pagamento de todas as despesas da viagem. O cuidado e favor de Deus se levantaram com relação ao suprimento. No último dia da aula de campo, tivemos que ministrar. Eu fui o último. Antes da minha ministração, Zilmar tirou uma nota de R$ 100,00 e me deu. Após isso, falei sobre família e comecei a honrar a vida da minha esposa. No decorrer da ministração, peguei aquele dinheiro que a Zilmar tinha me dado e dei para minha esposa. Quando eu dei a ela esse dinheiro, os irmãos que estavam no curso se levantaram para semear em nossas vidas. Então, devido ao conhecimento da Palavra e ao fato de você se envolver com essa visão e de estar no lugar certo, se submetendo a uma liderança, coisas acontecem na sua vida.

Meu pai foi diagnosticado com câncer no esôfago. Ele passou um bom tempo ruim. Ele estava tão ruim que eu pensei que ele iria partir, mas nós oramos e o trouxemos de volta. No entanto, ele caiu enfermo de novo. Um dia, os médicos entraram na sala para fazer a cirurgia, e eu estava lendo o Novo Testamento com o meu pai; quando os médicos já estavam saindo com ele, eu pedi para eles pararem. E eu falei: “Pai, Jesus te ama”. Dei um abraço nele e falei: “Pai, o senhor crê que Jesus é o Senhor e o Salvador da sua vida?” Naquele dia, eu fiz com que ele recebesse e confessasse Jesus como Senhor e salvador da sua vida. Isso foi um presente que estava disponível e que eu dei a ele. Alguns dias depois, meu pai partiu, mas foi embora com a convicção de que Jesus era o Senhor de sua vida. E eu sei que o verei!

Meu filho, Welington, é um rapaz muito dedicado e extrovertido. É um menino do Senhor! É muito amável e apaixonado por Deus. Quando ele pega para fazer alguma coisa, ele faz mesmo. Eu o vejo como fruto daquilo que eu plantei. Eu creio que nós, como pais, somos exemplos para nossos filhos. Hoje, eu olho para ele e tenho muita gratidão por essa Palavra e pelo pastor Joselito e Ana Helena – referências de pais para mim. As coisas do mundo não atraem Welington, devido à gratidão que eu tenho pelo Departamento de Crianças. As professoras ajudaram a educá-lo no caminho que ele deveria andar. Sou muito grato ao ministério e a essa visão. Quando eu olho para ele, eu vejo gratidão por esse lugar! A diferença que faz um Departamento de Crianças é o resultado que eu vejo hoje na vida do meu filho. Mariana também é uma benção, um sucesso! Independente, trabalha e já terminou a faculdade. Ela tem a vida dela bem instruída. Eu não tenho problema com nenhum dos meus filhos. Hoje, podemos deitar no travesseiro e dormir sem nos preocuparmos com filhos, pois eles são bem instruídos.                  

A forma como eu fui criado pelo meu pai me influenciou a ser um pai melhor, pois eu não queria aquilo para mim. Não queria tratar meus filhos como eu fui tratado; queria dar o melhor para eles. Eu brinco com meu filho e o abraço. Eu tenho uma liberdade com ele e o deixo bem à vontade. Eu converso com ele. Eu não prendo o Welington, mas eu mostro para ele o certo. Quando olho para a criação que tive, vejo que não tem que ter isso dentro da minha casa. Eu tento ser longe da maneira em que eu fui criado.

Uelson é um camarada alegre e brincalhão. Na verdade, ele gosta muito de arrancar sorrisos das pessoas. Então, uma pessoa triste perto do Uelson não combina. Tem que ser alegre e feliz com a vida, ainda mais com essa Palavra. Circunstâncias podem se levantar para querer te tirar do foco, mas você permanece na Palavra! Então, posso dizer que sou esse camarada alegre!   

2 Comentários

  • Maravilhada com sua estória Glória ao Pai ao Filho e ao Espirito Santo por sua vida sua família trago para mim “chama a existência daquilo que não existe como se já fossem.

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