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Passar o bastão

blog_dentro_manassesO valor permanente de um líder é medido pela sua sucessão. É muito bom quando o líder percebe não apenas que um dia será sucedido por outro, mas ele mesmo toma a iniciativa de preparar o seu sucessor.

Na verdade, o líder não precisa esperar morrer para deixar que outro assuma o seu lugar. A sucessão inclui perceber o momento certo para se desligar do seu projeto e iniciar outro.

Preparar a sucessão inclui levantar líderes com os quais possa dividir a liderança principal ou levantar líderes para levar adiante a missão. E isso o substituto poderá fazer até com mais qualidade.

Pensar na sucessão é pensar a longo prazo. Se você não se preocupa em passar o bastão, a eficiência da sua liderança e a qualidade do seu sucessor não serão significativos. Os líderes excelentes procuram certificar-se de que investem em líderes que levarão à gente seu legado. Significa liderar hoje tendo em mente o amanhã.

Uma vez passado o bastão, o líder anterior não deve mais interferir, como se ainda fosse o líder principal. É seu papel agora inspirar os seguidores, confiando naquele que treinou para assumir o seu lugar e o seu projeto. O líder deve também permitir que aquele que o substitui possa imprimir as suas características e qualidades

Jamais espere as coisas desandarem para acreditar que precisa investir na sucessão. Não precisa também esperar que ninguém o queira mais, para acreditar que é hora de apresentar o substituto. Ao contrário, o líder precisa, desde o início, buscar quem dará continuidade ao seu legado.

Interessante é ver como o Líder dos líderes investiu no seu legado e naqueles que iriam substituí-lo: Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai (João 14.12).

Fantástico não é? Jesus não esperou que os discípulos dissessem: “Jesus, deixa a gente fazer obras parecidas com as suas”. Não! Jesus mesmo disse: “Vocês farão obras maiores que as minhas!”. Não vemos muitos líderes assim, não é mesmo? Muitos deles até permitem que as obras dos seus sucessores sejam iguais às suas, porém, obras maiores, jamais!

Eleanor Roosevelt disse: “A vida é como um salto de paraquedas. Você precisa fazer certo da primeira vez”. Assim, não vale a pena alguém descobrir o seu propósito de vida e não compreender que a recompensa para aquilo que desenvolveu na terra está profundamente conectada com o desenvolvimento de pessoas. Ou seja, o seu sucesso não está determinado apenas ao quanto você se deu bem, mas a quantas pessoas você encaminhou ao sucesso.

 

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