Verbo FM

Fábio Freitas (Rio de Janeiro)

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Minha família tem total importância para mim. São os únicos que são constantes ao longo da minha vida inteira. Em vários momentos em que eu tive dificuldades, os amigos as vezes ou não podiam, ou não queriam me ajudar. Assim como os professores que não são tão presentes na minha vida e, por isso, eram limitados na ajuda, mas a família são as pessoas que me conhecem e com as quais eu passo a maior parte do tempo. São eles que me ajudaram nos momentos difíceis e sempre me colocam para cima, me trazem felicidade quando não estou feliz. Quero viver de tal forma que eles se sintam orgulhosos. Se alguém perguntasse quem são as pessoas que mais amo, a minha resposta certamente seria: meus pais e tenho certeza que eu sou a pessoa que eles mais amam também.

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Sou chamado de Fabinho por causa do meu pai que se chama: Fábio. Ele é uma pessoa que admiro muito, porque eu conheço bastante a história dele, sei as dificuldades que ele passou. Ele é um ser humano incrível, está sempre querendo ajudar as pessoas. Mesmo passando por tudo, a coisa que mais o motiva é a família e os amigos dele. De certa forma, ele tem uma noção que muita gente depende dele. É um guerreiro. Às vezes, o vejo chegando em casa exausto de um dia inteiro de trabalho e ainda me chama para conversar, pergunta como foi o meu dia e isso é algo que realmente não consigo entender como ele consegue fazer. Eu faço muito menos do que ele e fico por vezes, completamente cansado, querendo dormir e ele chega tarde as vezes, mesmo assim me dá atenção. É um bom pai. Quando a minha vó, mãe dele, faleceu fiquei muito triste, por ver a tristeza do meu pai. Graças a Deus conseguimos superar isso. Oramos bastante e nos abrimos com as pessoas. Se abrir é uma forma de se livrar de tudo o que é ruim.

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Lenise Freitas, minha mãe… Se pudesse defini-la como uma palavra seria: amor. Ela sempre está do meu lado e é incrível. Até quando eu erro, ela me corrige de uma forma carinhosa. De uma forma que eu consigo compreender o que eu fiz de errado, mas ela nunca me deixa envergonhado nem faz com que eu me sinta mal. Admiro a minha mãe imensamente. Ela é muito carinhosa com as pessoas e trabalha com ajuda e restauração de pessoas. Ela não ama apenas as pessoas da família. Se importa tanto com os outros, conversa, ajuda. Se eu tivesse que escolher um atributo dela, seria o amor e carinho que ela tem pelas pessoas. Conversa muito comigo, se importa, busca saber como estou na escola, na igreja, nos relacionamentos. A minha mãe é uma pessoa que confio completamente para falar sobre todas as coisas. Sempre tem um conselho para me ajudar. Eu não tenho segredos com ela. Sei que tudo o que eu faço posso contar para ela, porque ela vai me compreender.

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Quando eu era mais novo, não tinha muito interesse na música, mas a minha mãe sempre teve o pensamento de que todo mundo tem uma veia artística. Ela me colocou na aula de violão. No início, não tinha muito interesse, mas fui conhecendo mais a música e descobrindo assim a sua importância na sociedade e para mim. É difícil encontrar alguém que não gosta de música. Hoje vejo a importância gigante da música em minha vida. Em todos os momentos estou escutando música. Estudando, orando, etc. Vejo que a música é a forma que mais me conecta a Deus, através da adoração. Especialmente no último ano, ela se tornou essencial pra mim. A música foi inventada por Deus e não sei como eu seria sem ela. Me tornei mais íntimo de Deus por causa da música.

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Desde criança, lembro que eu gostava da sonoridade do contra baixo. As técnicas que envolvem o instrumento. As pessoas não o conhecem muito, outras dizem que nem escutam o contra baixo, mas a maioria escuta só que não consegue discernir que é ele. A maioria das pessoas prefere ir para a guitarra, mas eu sempre fui uma pessoa que foge do convencional, por isso, fui conhecer o diferente. Pela sonoridade dele também, bem como a forma que ele interage na música. Ele junta a seção rítmica que é bateria, percussão com a parte harmônica – guitarra, violão e teclado. Ele faz uma junção nessas duas seções e torna a música bonita.

Um dia, eu estava na igreja e o baixista não tinha aparecido e comentei com meu amigo a diferença que o baixo faz na música, porque até as pessoas que não são músicos estavam percebendo que tinha alguma coisa estranha… Faltava o contra baixo.

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A música me influenciou de várias formas, ajudou inclusive na minha personalidade. Eu era muito introspectivo. Porque eu estou com a banda, tocando meu baixo, e marcam um evento, o que eu vou fazer? me esconder e dizer que sou tímido e não quero ir… Então, eu tenho que colocar o meu rosto “a tapa”, tenho que me apresentar para as pessoas e mostrar que eu consigo fazer. Através da música, em alguns momentos, fui obrigado a me soltar mais. Esse último ano, foi um tempo de grande transformação.

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Estou no ensino médio, tenho 16 anos, ainda não sei qual área irei seguir profissionalmente, mas a música é uma área que posso seguir. Certa vez, escutei uma frase que diz: “Trabalhe com algo que você ama e você nunca terá que trabalhar”. A música é algo que eu amo. Viver a vida tocando, seria um sonho pra mim. O problema é que não é um mercado tão fácil, mas acredito que, com a ajuda de Deus, consigo ser um musico de sucesso.

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Escuto vários tipos de músicas e acho que o músico precisa ouvir todo tipo de música para que possa buscar influências de diferentes estilos. Uma pessoa presa em determinado estilo… não falo do gospel, porque nele tem todos os estilos. Nele você pode encontra rock, MPB, tem até metal gospel. O músico precisa escutar todos os gêneros musicais, se você for preso em um estilo, não se torna versátil. Acaba não conhecendo muitas técnicas.

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Gosto de escutar rock, bossa Nova, música clássica, erudita. Baixistas que me influenciam: Abraham Laboriel, baixista americano, é um dos melhores do mundo. foi baixista do Hillsong.Braguinha, baixista do Eli Soares que pra mim é atualmente o melhor do Brasil.

Wellington paz, meu professor na Escola de Música Luciano Alf no Rio de Janeiro. Ele também é um dos melhores baixistas que conheço. É um cara incrível pessoalmente e profissionalmente. Me sinto muito orgulhoso por ser aluno dele. Ele me influenciou muito, é cristão e me dá conselhos até mesmo fora da música.

Claro que tem o Luka e o Richard que são baixistas da igreja. Todos eles, de alguma forma, estão presentes em minha vida musical.

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A minha mãe diz que ama ser mãe de músico, ela gosta de me ouvir tocando, por incrível que pareça. Faço aulas há menos de um ano, aprendi muito, mas sei que tenho muito a aprender ainda. Ganhei meu primeiro baixo da minha avó que partiu faleceu. As aulas ajudam muito na técnica e corrige vícios que eu tinha. Toco violão e um pouco de guitarra também.

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Sou um rapaz que está no meio da adolescência e a cada dia me descubro mais. Busco descobrir mais a respeito da vida, de mim mesmo, de Deus e do mundo. Tenho uma sede por conhecimento interno, externo e divino.

Meu sonho é poder viver com as pessoas que eu amo e com as coisas que amo fazer. Com um relacionamento saudável com as pessoas e vivendo uma vida de adoração ao Senhor. Quero, com a ajuda de Deus, construir uma família e ser feliz.

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