Verbo FM

A canção dos redimidos

por: Manassés Guerra

*Trecho do livro “Louvor, Adoração e as Coisas do Coração”.

Os ritmos, o encanto das melodias e a riqueza insondável das harmonias nascem em Deus, como fontes inesgotáveis, que se transformam em rios inesgotáveis, que enchem de vida e alegria o coração dos filhos e toda criação.

O Inimigo dos homens, por mais que conheça muito bem sobre o assunto, não é o criador da música e nem dos dons e talentos dos ministros de música. Portanto, a música e a arte não são propriedades dele. O que ele insistentemente tenta fazer é contaminar os rios da música de Deus no íntimo do nosso ser.

O diabo sabe o que a música significa para as pessoas e para o mundo, e ele utiliza elevadas somas de dinheiro para apoiar a música do seu império. Enquanto isso, nós, do Reino de Deus, mal conseguimos colocar as cordas no violão do Departamento de música da igreja.

A música não é propriedade do mal. Torna-se objeto do mal nas mãos daqueles que se deixam inspirar para propósitos clandestinos ao Reino de Deus. Na verdade não só a música, mas todo o produto do bem que foi disponibilizado para a comunidade universal, torna-se instrumento de perversão na mente maligna.

O que o diabo fez e sempre faz é desvirtuar as coisas belas que Deus criou. Com intenções malignas, transforma a arte de Deus em veículo para suas mentiras, de modo que aquilo que é belo torna-se feio, devido à perversão da essência.

Mesmo no meio cristão, não é difícil encontrar letras de canções que comunicam um entendimento controvertido acerca do homem, da vida e de Deus. Até mesmo a maneira como Deus nos vê é desvirtuada nestas letras não inspiradas pelo Espírito. Facilmente podemos ouvir poesias melancólicas fazendo apologia ao pecado e ao pecador, à fraqueza e à falta de dignidade. É como se, mesmo falando de Jesus, as coisas continuassem do mesmo jeito, e a graça de Deus, que deveria devolver o próprio sentido da música, parece não ser enfatizada como deveria.

A música vem lá de dentro do nosso ser, denunciando em que condição estamos – se conectados com Deus ou se mortos espiritualmente, se decaídos ou se recriados. A música vem de dentro para fora e revela em que condição está o nosso coração.

A música é fiel em expressar a condição em que o coração humano se encontra – cheio de pecado e amargura ou permeado pela presença do Espírito Santo. Ela pode ser profunda, vinda lá de Deus como águas correntes, ou superficial, como água estagnada, e somente isto.

O homem caído de sua glória inspirou música deprimente na criação – a melancólica música da opressão. Porém, a redenção do homem desperta o louvor de alegria indizível, o júbilo da celebração que ecoa ao som da música da liberdade. A música que proclama a redenção dos filhos de Deus, daquele que foi constituído sobre as obras das mãos do Criador. Esta é a canção dos redimidos.

Isaías declara profeticamente: “Como se fossem uma nuvem, varri para longe suas ofensas; como se fossem a neblina da manhã os seus pecados. Volte para mim, pois eu o resgatei. Cantem de alegria ó céus, pois o Senhor fez isto; gritem bem alto ó profundezas da terra. Irrompam em canção, vocês, montes, vocês, florestas e todas as suas árvores, pois o Senhor resgatou Jacó; ele mostra sua glória em Israel”. (Isaías 44.22-23 – NVI).

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