Verbo FM

Encarando as tempestades

lucileiaLuciléia Toledo

Professora do Rhema Brasil

“E, entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram. E eis que se levantou no mar tão grande tempestade que o barco era coberto pelas ondas; ele, porém, estava dormindo. Os discípulos, pois, aproximando-se, o despertaram, dizendo: Salva-nos, Senhor, que estamos perecendo. Ele lhes respondeu: Por que temeis, homens de pouca fé? Então, levantando-se repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se grande bonança. E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?”  (Mateus 8.23-27)

Podemos conceituar tempestades de duas formas: Literais – como a que sobreveio a Jesus e seus discípulos, e tempestades figuradas – que surgem em nosso caminho.

Algumas, nós mesmos a levantamos. Já ouviu a expressão: “fazendo tempestade em um copo de água?” Isso ocorre porque damos às circunstâncias atenção que elas não merecem. Fazendo isso, elas roubam nosso foco.

Podem surgir quando sabemos o que devemos fazer e não fazemos, porque deveríamos ir para um lugar e mudamos a rota, por não atentarmos às percepções do nosso espírito, ou não considerarmos os conselhos do Espírito Santo.

Todavia, tempestades também podem surgir simplesmente por uma mudança de margem. Quando estamos caminhando para um novo tempo, um nível maior de unção. Ultrapassando novas fases em nosso chamado, elas  podem surgir por estarmos no lugar certo fazendo a coisa certa do jeito certo. Por estarmos seguindo o plano de Deus.

Foi nesse contexto que os discípulos estavam, e por medo de morrer clamaram a Jesus.

É surpreendente a resposta de Jesus, ele não os elogiou por sua atitude em tê-lo chamado: “Muito bem! Que bom que me chamaram! Isso é grande demais para vocês!” Não, ao invés disso ele disse: – “Porque estão com medo?” “Porque sois tímidos?” O que Jesus estava dizendo era: não me chamem! Resolvam vocês mesmos. Não retrocedam, vão para cima.

Não importa por qual motivo tempestades se levantam. Não pedimos por elas; algumas vezes se quer, as estamos esperando, e de repente – Lá estão! Cheias de força e vigor com todos os efeitos especiais; visuais e sonoros: Trovões, relâmpagos, ventos. E se estamos no mar, então? Ondas gigantescas tentam nos sucumbir! Perdemos a visão, pois tudo fica sombrio a nossa volta. A sensação que temos é que não há esperança de salvamento.

Podemos nos mover em fé e fazer algo com o que temos. Podemos voltar para o prumo, se preciso for, e resolver qualquer situação que se levante. O que não podemos mesmo, é nos deixar ser levados pela força das águas ou pelo barulho do vento, faça-os parar! Faça-os calar! Encare as tempestades!

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