Verbo FM

Na temperatura certa


“Disse mais o filisteu: Hoje desafio as companhias de Israel, dizendo: Dai-me um homem, para que ambos pelejemos.
Ouvindo então Saul e todo o Israel estas palavras do filisteu, espantaram-se e temeram muito” (1 Samuel 17:10-11)

Veja que a estratégia do inimigo foi ameaçar. Diante dessas ameaças, o povo de Deus se espantava e tremia.

O povo de Israel não estava morrendo, eles não estavam sendo derrotados, mas estavam parados, limitados. O exército do Deus vivo estava impedido de avançar devido as ameaças que estava recebendo.

Todo o Israel ouvia, já estavam acostumados com aquela rotina. Toda manhã, eles já esperavam que o gigante filisteu se levantasse. E era dito e feito. Golias se levantava e ameaçava.

Esta história está no Antigo Testamento, mas há uma semelhante no Novo:

“Dizendo: Que havemos de fazer a estes homens? porque a todos os que habitam em Jerusalém é manifesto que por eles foi feito um sinal notório, e não o podemos negar; Mas, para que não se divulgue mais entre o povo, ameacemo-los para que não falem mais nesse nome a homem algum. E, chamando-os, disseram-lhes que absolutamente não falassem, nem ensinassem, no nome de Jesus. Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus; Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido. Mas eles ainda os ameaçaram mais e, não achando motivo para os castigar, deixaram-nos ir” (Atos 4:16-21)

Aquelas autoridades disseram: “O que faremos?”… E decidiram: “Ameacemo-los”. A arma do diabo é sempre a mesma: ameaçar na tentativa de tirar o entusiasmo do povo de Deus, para que não haja aumento, impedindo o nosso progresso e crescimento

Muitas vezes, nós estamos nessa posição de ameaçados, como o exército de Israel, nós não estamos perdendo, mas estamos impossibilitados de avançar.

Há muitos crentes vivendo esta realidade. Eles não saem da igreja, não se desviam, não estão mortos espiritualmente, mas estão inibidos, simplesmente não avançam. Eles baixaram a guarda e se acostumaram com as circunstâncias, com as ameaças. Pensam: “derrotar completamente não me vão, porque de todo jeito eu vou para o céu”. Então, ficam estagnados e frios.

Mas, os discípulos tiveram uma reação diferente do povo de Israel. O que fizeram? oração!

“E, soltos eles, foram para os seus, e contaram tudo o que lhes disseram os principais dos sacerdotes e os anciãos. E, ouvindo eles isto, unânimes levantaram a voz a Deus, e disseram: Senhor, tu és o Deus que fizeste o céu, e a terra, e o mar e tudo o que neles há; povos pensaram coisas vãs? Levantaram-se os reis da terra,E os príncipes se ajuntaram à uma,Contra o Senhor e contra o seu Ungido. Porque verdadeiramente contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel; Para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer. Agora, pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças, e concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra; Enquanto estendes a tua mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome de teu santo Filho Jesus. E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus” (Atos 4:23-31)

O que determinou a diferença das duas reações? Os discípulos estavam na temperatura certa. Há uma “temperatura espiritual” que nos faz ter a postura certa, fazendo Deus agir ao nosso favor. No fim da oração, todos estavam cheios do Espírito Santo. O que é isso? Temperatura certa. O apóstolo Paulo nos instruiu: “Sejam fervorosos de Espírito” (Romanos 12.11).

Quem está fervendo, não consegue ficar parado diante das ameaças do inimigo, não se amolda as circunstâncias, mas se levanta contra elas. Como Davi. Ele agiu semelhante aos discípulos. Diante das ameaças, Davi se indignou: “quem é este incircunciso para amedrontar o exército do Deus vivo?”. Ele não estava apático, mas respondeu com autoridade. Depois, ele disse ao próprio gigante: “Eu vou contra ti em nome do Senhor. Ainda hoje te vencerei”.

É possível sermos este 1 na multidão, que faremos a diferença. Davi não estava contaminado com o medo do exército. Aquele jovem estava na temperatura certa. A rotina dele era diferente. Davi servia e salmodiava ao Senhor. O que é salmodiar? é exaltar a grandeza de Deus. Esta deve ser a nossa rotina. Quando o leão e o urso se levantaram, ameaçando, ele não ficou parado, ele venceu. Nós não devemos paquerar com as circunstâncias, mas se levantar, enfrentá-las e vencê-las.

Tanto Davi quanto os discípulos fizeram o mesmo: exaltaram a Deus. Eles tinham a consciência de que Deus era com e por eles. Eles sabiam que Deus era quem iria vencer por intermédio deles.

Assim foi com Josué e Calebe quando voltaram de espiar a terra de Canaã. Neles tinha um espírito, uma atitude, diferente da dos outros dez espias. Quando ouviram a incredulidade do povo, exaltando os adversários, eles deram um grito: “Eia!!! Nós vamos vencer”. O espírito da fé não tolera ficar ouvindo ameaças, ele não é passivo. O espírito da fé não exalta o problema, não fala sobre ele, mas exalta a Deus e vence toda e qualquer circunstâncias, posicionando-se na Palavra de Deus. Precisamos nos posicionar corretamente e proceder bem, se quisermos verdadeiramente agradar a Deus. Fé é o que agrada a Deus!

Quais são as ameaças do diabo para a sua vida? Problemas, faltas, doenças, portas fechadas? Como você tem reagido contra tudo isso? Grite contra elas: “Eia!!!”. Levante sua voz, exalte somente a Deus com as suas palavras, não se entregue ao medo das circunstâncias. Seja ousado, posicione-se em fé e declare a Palavra de Deus. Sua fé deve ter um grito de vitória.

Você sabe a diferença de uma boa pregação para um bom filme? A história do filme termina e você diz: queria que essa fosse minha história. Com a pregação, você diz: minha história será assim. Você pode vivê-la. Podemos experimentar o que Davi e os discípulos experimentaram, triunfando diante das ameaças do inimigo.

Quais as ameaças para o povo de Deus no Brasil? Vamos nos unir como igreja e levantar a nossa voz a Deus unânimes, nos enchendo do Espírito e teremos ousadia para despedaçar os nossos inimigos anunciando a Palavra de Deus.

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