A Igreja Verbo da Vida de Caxias do Sul (RS) comemorou o dia 20 de setembro em grande estilo. Nessa data, é celebrado o Dia do Gaúcho. Para comemorar, foram realizados dois cultos temáticos, nos quais muitas vidas se renderam ao Senhor e muitas outras se reconciliaram com Deus. Durante a celebração, o momento de dízimos e ofertas foi feito de modo muito especial: o Salmo 23 foi lido em bom “gauchês”, cheio de certeza e confiança no Pai.
“O Patrão é o meu pastor e nada vai me faltar. Tu me fazes tirar uma ‘séstia’ nas cochilas. Pegas minhas rédeas e me leva devagarito em águas tranquilas. Esfria a minha alma e de lambuja me dirige por pagos de justiça por amor do teu nome. Ainda que a bala passasse rente às minhas crinas, não temeria mal algum, porque tu estás sempre do meu lado. A tua bombacha e as tuas esporas me aprochegam. Me preparas uma bóia loca de boa na frente dos homens, derrama óleo sobre a minha cabeça e a minha cuia, enche, que transborda. Mas bah, bem capaz que a tua bondade e a tua misericórdia não irá vaguear por todos os dias desse índio véio. E assim, eu posso me encostar na casa do Patrão todos os dias da minha eternidade.”
Além desse momento especial, a cultura gaúcha, rica em detalhes, foi estampada na decoração e nas músicas tocadas. Gaita, chimarrão e apetrechos de galpão foram alguns dos destaques da ornamentação.
Tudo foi elaborado para exaltar o nome do nosso Senhor Jesus Cristo. E claro, não poderia faltar o povo devidamente trajado ou ‘pilchado’ (vestido com a pilcha, a vestimenta tradicional gaúcha) como se fala no Sul.
CULTO DA MANHÃ –
O culto da manhã foi um culto “pra lá de especial”, como diz o povo gaúcho. Com uma Palavra inspirada, o Pr. Sílvio Demarchi compartilhou preciosidades sobre a importância da consciência da nossa identidade e da cultura do Reino de Deus.
Fazendo uso de uma analogia sobre a cultura gaúcha, o pastor Sílvio instruiu a igreja sobre a importância de conhecer a cultura do Reino de Deus, através dos ensinamentos de Jesus Cristo, que disponibiliza para todos nós uma vida de justiça, paz e alegria no Espírito Santo.
Confira alguns trechos da ministração:
“Como filhos de Deus, precisamos desenvolver a consciência do Reino ao qual pertencemos. A influência do Reino de Deus irá tirar qualquer crise de identidade.”
“A cultura do reino é um conjunto de artes, crenças e costumes ensinados por Cristo através das escrituras.”
“A cultura do Reino estabelecida por Jesus não muda com o passar do tempo, ela permanece imutável.”
“A cultura do reino não sofre influência, pois ela é fundamentada na Palavra de Deus, ela é a influência para nossas vidas.”
“Quando entendemos sobre o Reino de Deus, compreenderemos de forma plena a herança disponível para os filhos.”
CULTO DA NOITE –
Prosseguindo com o culto campeiro da noite, os irmãos foram tremendamente acrescentados sobre a cultura do céu, por meio da vida da ministra Rosângela Demarchi. Durante sua mensagem, ela pregou sobre a necessidade de observarmos os princípios eternos e imutáveis da Palavra de Deus.
A ministra enfatizou a importância de guardar e cuidar de nossa família, citando o livro de Gênesis 2.4-15, que fala sobre a criação do homem e das responsabilidades recebidas do Criador.
Abaixo, alguns trechos dessa ministração:
“A primeira cultura implantada por Deus foi a família e é nela tudo começa. Nossa família é o nosso jardim, que precisa ser cultivado e cuidado.”
“A cultura do céu não mudou. Deus deu a responsabilidade em guardar e cultivar o jardim, chamado família, ao homem e à mulher. Dessa maneira e com ajuda do Espírito Santo, o nosso lar será uma benção.”
“É dentro de nossa família que vamos crescer emocionalmente e espiritualmente.”
“Devemos guardar e cuidar da nossa família pois ela é a menina dos olhos de Deus.”
“A família é um lugar de deleite”. Foi um domingo glorioso de muita alegria e salvação.”
Assim, bastante conscientes da importância de sua cultura e identidade e da cultura do Reino dos Céus, os irmãos celebraram mais um Dia do Gaúcho, cheios de alegria e gratidão pela bondade do Senhor. E como se diz no “gauchês”: o culto foi “bom, barbaridade, tchê”.