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Entrevista: aluna da escola de missões falou sobre este tempo de treinamento

A aluna Camila Carneiro é de Jaboatão dos Guararapes-PE e está estudando na Escola de Missões Rhema este ano. Em entrevista, ela falou sobre as suas experiências neste novo tempo e sua expectativa após o término da escola. Confira na entrevista abaixo:

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Nos fale um pouco de você. De qual cidade é? Há quanto tempo você conhece o Senhor? Qual a sua igreja? Você sempre foi do Verbo da Vida ou de outra denominação?

Meu nome é Camila Carneiro, sou de Jaboatão dos Guararapes/PE, nasci de novo há três anos e meio na Igreja Evangélica Missionária Shalom, onde passei um ano. Depois de um tempo, através de uma conexão de Deus com um irmão chamado Assuero (um amigo antigo), que me apresentou a visão, coisas que já ardiam em meu coração que eu não sabia que existiam, passei a congregar no Verbo da Vida de Jaboatão junto ao Pr. Gustavo Torres, onde estou há dois anos e meio.

Como descobriu que Deus havia lhe comissionado para missões?

Inicialmente Deus não falou a palavra “missões”. Quando eu nasci de novo na antiga igreja que participava, eu só escutava bem forte dentro de mim; IDE, IDE… Como nova criatura eu não sabia identificar o que era IDE, mais no JPN 2014 foi que realmente nasceu, e entendi o que Deus tinha para mim em missões.

Conte-nos um pouco sobre como foi deixar sua cidade, sua família, e amigos, para vir à Campina Grande? Como está sendo sua adaptação?

Em relação à família não foi muito difícil porque minha mãe já faleceu, acredito que de certa forma isso me treinou um pouco para ser separada para esse tempo, não doeu tanto quanto eu imaginava que doeria deixar minha casa. Porém, deixar o contexto de minha igreja local realmente foi mais difícil, porque os tenho como minha família, é assim que nos tratamos, com família. Somos muito unidos na igreja. Eu acredito que a graça é realmente palpável e não se torna tão difícil como as pessoas às vezes falam. Acredito que a graça é a ferramenta principal para isso, eu me sinto tocando nisso, e é realmente palpável. Em relação à cidade de Campina, o que acho diferente é o clima porque aqui esfria bastante à noite e não estou acostumada. Ainda estou tentando me adaptar mais tem disponível a graça para isso também. O andar nas ruas é bem diferente porque a segurança das cidades são realidades distantes. Mas, eu considero Campina Grande uma cidade adorável, eu sempre achei aqui lindo, e a forma das pessoas agirem é comum a mim, não vejo diferença porque somos nordestinos e somos de certa forma muito parecidos.

2015_entrevista_camila_carneiro_missoes1Qual sua visão em relação à missões? Já tem algum lugar especifico no coração?

Missões para mim vai muito além de ir de um local para outro, missões está em alcançar meu vizinho, está no meu irmão do lado, é adentrar no universo do outro e mostrar uma verdade que talvez ele não conheça. Vejo missões assim; alcançar alguém que está ao meu lado, ao meu redor! Missão começa a partir disso. Eu tenho o Japão em meu coração, tenho um carinho especial pelo Japão, porque foi à primeira nação que veio explodindo dentro de mim quando decidi perguntar a Deus se eu iria à algum lugar. Comecei a chorar desesperadamente porque era uma nação que eu já amava e não lembrava. De fato, estou aberta para ir a outras nações; ao Japão, a Arábia… Onde Deus precisar de mim, pois entendo que sua palavra diz: “Pede-me as nações e lhe darei por herança…”.

E sobre a Escola de Missões, como ouviu falar da instituição pela primeira vez?

Por incrível que pareça a primeira vez que ouvi falar da Escola de Missões Rhema foi pelo facebook, foi através de uma foto da turma que se formou. Escola de missões? Eu nunca havia pensado nisso! Eu comentava com uma amiga que desejava fazer a Escola de Ministros, ela até se via com a beca dourada, eu dizia: “não me vejo com uma beca dourada me vejo com a azul petróleo”. Via isso no espírito mesmo! Mas, eu achava isso muito distante para mim, era como algo impossível estar fazendo essa escola! Deus, porém cuida de tudo nos mínimos detalhes e no tempo certo. Quando eu menos esperei recebi o convite. Eu não viria esse ano porque iria ajudar o missionário Daniel Barbanti em seu projeto na África, o qual faço parte, mas quando menos esperei recebi o convite de minha liderança para fazer a escola porque esse era o plano de Deus.

2015_entrevista_camila_carneiro_missoes3Fale-nos um pouco sobre como é a cobertura espiritual que a sua liderança proporciona.

O meu pastor Gustavo Torres sempre procura saber como nós estamos, está constantemente nos pastoreando, e nos trazendo notícias do andamento da igreja enquanto estamos fora. Por mais que estejamos longe nos sentimos ligados a igreja, pois sempre sabemos o que acontece lá e em contrapartida eles sabem o que acontece conosco. Nosso pastor é um dos grandes investidores financeiramente de nosso ministério, não só como “o pastor”, mas também pessoalmente. Ele, sua esposa, e sua filha sempre investem em nós! Quero sempre manter e zelar por nosso relacionamento porque eu não viso chegar à nação nenhuma sem a benção e cobertura deles.

Qual o impacto na sua vida daquilo que tem aprendido nesse tempo na EMR?

A primeira coisa que aprendi foi que toda a igreja é missionária, não só os que têm chamado para o campo. Entendi que é muito específico na bíblia que essa comissão é para todos. Outra coisa que aprendi foi sobre como me relacionar com as pessoas, percebi que em missões é necessário manter bons relacionamentos. A escola me colocou em um contexto em que eu teria que começar relacionamentos do zero por não estar em minha cidade, e isso tem sido um grande treinamento para mim.

2015_entrevista_camila_carneiro_missoes5Você recomendaria a outros missionários a estudarem na escola?

Eu recomendaria e já tenho feito isso. A palavra seria “primordial”, é primordial para aqueles que têm um chamado em missões. Eu acredito que um missionário jamais, jamais deveria ir ao campo sem passar por essa preparação para que possa ter sucesso na missão que Deus lhe confiou.

Deixe uma breve mensagem para aqueles que têm um chamado para missões.

Perseverança. A mensagem que eu dou é que vocês não desistam daquilo que Deus colocou como visão para cada um. Se estiver difícil de enxergar naturalmente falando, pega um binóculo e tenta ir além daquilo que você tem visto ao seu redor. Indo além que você vai conseguir ser fidedigno naquilo que Deus tem para você e a perseverança vai te ajudar a não desistir quando as adversidades se levantarem. Deus é o maior interessado em te levar onde Ele te mostrou.

Quais as suas expectativas em relação à viagem de campo para o Paraguai?

Estou como quem sonha porque é a primeira nação que eu vou pisar, e o melhor é que não vou sozinha, vamos juntos. Todos nós que passamos por todo o treinamento e geramos as coisas que vão acontecer lá nas consagrações todas as manhãs na escola. Tenho uma grande expectativa de visitar as pessoas nos hospitais, quero vê-las e dizer que há esperança em Jesus, quero falar para as crianças e fazê-las conhecedoras do nosso Senhor Jesus!

1 Comentário

  • Entrevista show, trouxe vida, foi como levar um choque para continuar avançando no propósito que Deus deu a cada um.
    E a respeito da escola de missões, é bem precisa em capacitar missionários, nas diversas áreas, deixando-os com uma boa bagagem.

    Resposta

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