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Amor ou medo?

Durante muito tempo, tantas pessoas se mantiveram a uma “distância segura” de Deus, com vergonha de seus próprios pecados e atemorizados pela Sua santidade.

O Deus retratado no Antigo Testamento era um personagem assustador e sentir-se seguro ao seu lado era algo inalcançável.

Até mesmo os mais justos se aproximavam temerosos da presença de Deus, desviando o olhar de Sua glória. Parecia que era isso que Deus queria, mas, de fato, essa reação tinha mais a ver como a maneira como os pecadores via a si mesmos e se comportavam diante de Deus.

Diante disso, a boa notícia é que Deus levou adiante Seu plano de restaurar a amizade com os seres humanos. Ele nunca pensou em nos ter à distancia, pois o seu desejo sempre foi um profundo relacionamento conosco.

Imagine o quão maravilhoso foi para Deus ver que as pessoas podiam estar com Jesus sem que se assustassem com o Pai! Na presença de Jesus, as pessoas podiam se alegrar com Deus e serem libertas pelo Seu amor.

Pessoas com vidas fracassadas se aproximavam de Jesus, Deus em carne, e não eram repelidas, mas transformadas. E é justamente esse tipo de relação que Deus quis ter conosco, para nos libertar do pecado.

Porém, mesmo tendo Jesus como a demonstração exata do Amor de Deus, muitas pessoas ainda não desfrutam deste amor. Fomos contaminados pela religião com a ideia equivocada de que o amor de Deus é algo que precisamos conquistar. É o esforço interminável e inútil de se fazer merecer este amor.

Ao nos dar o seu Filho Jesus, o Pai nos mostrou que não está em busca de escravos fiéis. O que Ele quer mesmo é a amizade de Seus filhos e filhas. E nada realiza mais o propósito divino do que quando esse amor invade completamente o nosso ser, nos transforma e nos guia por toda a nossa vida. O resultado é que nos tornamos a manifestação da sua glória na Terra.

Quando nos aproximamos de Deus, mesmo que ainda temerosos pelo medo de não sermos aceitos, descobrimos que ele já nos amava além da nossa imaginação. João assim descreve essa experiência: “Ele nos amou primeiro”(1 João 4.19) .

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