Verbo FM

Laresk Lima (Sinop-MT)

 

Meu nome é Laresk Alves Lima. Eu nasci em Sinop, no Mato Grosso, e tenho 23 anos. Sobre meu nome, eu pesquisei uma vez e vi que é de origem sueca, mas eu não tenho certeza porque eu não achei a fonte direta. Sempre acho a fonte do nome “Larissa”, mas nunca achei a origem direta do nome “Laresk”. Meu pai escolheu esse nome porque ele viu uma atriz que se chamava assim; ele achou bonito e colocou. Ele viu esse nome em uma revista há muito tempo.

Eu não tenho o que reclamar da minha infância. Sempre tive meus pais presentes. Nunca tivemos falta de nada na nossa casa. Eu era bem “moleca”. Brincava na rua, de polícia e ladrão, de “bets”… Eu sempre convivi muito com a minha família. Moramos em uma chácara; minha avó morava perto de nós. Minha infância foi sempre com os meus primos. Também sempre gostei de ir para a escola.

Começamos a ir à igreja quando eu tinha uns 4 anos – essa é a parte da minha infância da qual eu tenho mais lembrança, pois eu ficava correndo em volta da igreja. O pastor da igreja brigava conosco! (risos) Comecei a frequentar cedo a escola dominical. Eu também fazia parte do grupo de crianças da igreja – o que foi uma parte bem legal da minha infância. Tenho umas fotos bem antigas desse tempo! Eu era bem envolvida nas coisas da igreja! Eu tenho uma irmã mais velha, nos brigávamos muito na infância, mas eu sempre ganhava (risos), brincadeiras a parte, eu e minha irmã somos muito unidas e agradeço a Deus por isso. O nome dela é Larissa.

Meu pai era policial; está aposentado agora. Durante minha infância, ele sempre conseguiu ser bem presente, mesmo viajando muito à trabalho. Por causa do trabalho do meu pai, sempre tive bastante contato com a polícia. Tem gente que tem medo, mas eu sempre achei algo bem normal. Ele é um exemplo muito forte para mim; eu o amo muito. Eu sempre gostei muito de fazer as coisas por causa dele; gosto de vê-lo feliz e alegre comigo. Gosto de honrar a vida dele e da minha mãe. O nome da minha mãe é Iracema e do meu pai é Ferreira.

A minha mãe teve o primeiro contato com o Verbo da Vida e com o Rhema. Em 2012, ela começou a fazer o Rhema. Nessa época, meu pai congregava em outra igreja e eu não estava em nenhuma apesar de crer em Jesus e na Bíblia. Foi ela quem nos apresentou, aos poucos, essa nova realidade. O primeiro contato envolveu uma certa resistência, mas ela não se deixou abalar por essa resistência. Minha mãe sempre foi uma mulher de muita oração. Ela também educou muito as filhas; ela era bem firme para mim e para a minha irmã. Isso contribuiu muito para o nosso caráter. Então, ela passou três anos orando, para que eu e meu pai fôssemos para o Rhema. Esse contato com a Palavra Revelada foi muito importante para mim, pois eu vi o amor de Jesus por mim. Antes, eu não tinha tanto conhecimento sobre o amor de Jesus por nós. Agora, procuro transmitir esse amor para as pessoas. Ele se importa com cada área de nossas vidas! A cada dia, Ele mostra como se importa! Eu espero que isso nunca saia do meu coração. Que o amor de Jesus por todos os lugares sempre me mova!

Atualmente, eu e meu pai estamos no segundo ano do Rhema, na mesma turma. Eu tenho muito orgulho disso! Conheci essa Palavra um pouco antes dele e vi que ele precisava dessa alegria, pois, às vezes, ele era muito preocupado. Agora, você olha e vê uma pessoa que tem paz! Eu fico muito feliz, porque meu pai e minha mãe estão desfrutando desse tempo! Para mim, isso é muito bom!

A família, para mim, é muito importante, pois eu sempre fui uma pessoa “muito família”. Mesmo quando eu não estava na igreja, sempre os honrava. Eu sempre gostava de ir onde eles estavam. Meu pai sempre me apoiou; sempre me perguntava o que eu queria fazer. Quando eu terminei o ensino médio, ele me perguntou: “Você quer fazer faculdade?” Eu falei: “Eu quero!” Então, ele me apoiou. Eu fiz faculdade de Engenharia Agrícola. Terminei o curso esse ano.

Eu quis fazer esse curso, por sempre gostar muito de matemática no ensino médio. Por causa disso, eu tinha decidido fazer licenciatura em matemática. Porém, para você ver como o meu pai tem bastante influência na minha vida, ele me falou: “Você gosta de matemática? Você não gostaria de fazer engenharia? Porque, assim, você pode ser professora e ter a profissão de engenheira”. Eu segui o conselho dele e fiz engenharia. Essa foi uma fase muito boa da minha vida! Foi muito edificante para eu mudar o meu jeito e ter mais contato com pessoas. Foi uma experiência que me deixou mais forte e amadurecida. Eu precisava deste amadurecimento, pois, como sempre fui muito caseira, tive bastante apoio dentro de casa. No entanto, na faculdade, o professor fala para você fazer algo e você tem que correr atrás. A família sempre me apoiou muito na escola e na faculdade. Para mim, eles são um presente de Deus!

Minha irmã tem dois filhos. Eles são as coisas mais lindas! Eu gosto de vê-los crescer. Assim, eu vejo como a família é importante, pois eu e minha irmã tivemos esse contato com a família. Mesmo quando não éramos crentes, meus pais sempre foram muito unidos, e isso se reflete muito nas nossas vidas! Nem sabemos o que é ter pais com problemas, pois eles sempre foram muito unidos.

Eu gosto muito de ler. Eu gosto muito de ler e ver séries, mas a única que estou sempre acompanhando é ‘Flash’. Minha série favorita é ‘Friends’. Quando tenho tempo, eu também gosto de cozinhar. Gosto muito de conversar com a minha mãe. Sempre quando eu posso, eu converso com os meus pais; envolvo eles nas coisas da igreja e na minha vida também. Eu gosto de assistir futebol. Quando eu tinha tempo, eu acompanhava campeonatos internacionais e o Brasileirão. Agora, eu estou acompanhando apenas o Brasileirão mesmo.

Amizade é um ponto forte na minha vida! Eu sempre fui uma pessoa de poucos amigos “chegados”, mas esses amigos sabem que eu estou disponível sempre! Mesmo com aqueles que não são tão chegados, eu gosto muito de apoiá-los e ajudá-los. Eu também gosto de presentear os meus amigos – isso é um ponto muito importante para mim, pois eu vejo a amizade como algo que Deus deu para nós. Eu vejo a amizade como uma parte material de Deus, como se fosse o corpo físico dEle.

Eu tenho meu pastor e sua esposa como referências. Rozilon também é um referencial para mim; ele foi o primeiro contato de pastor que eu tive. Eu dou graças a Deus que esse foi o primeiro contato, pois foi um contato muito bom. Ele e sua esposa são pessoas muito firmes e honestas; isso é muito bom! Hoje em dia, meu referencial de vida, de exemplo, de carreira, com certeza, é meu pastor Gilmar. É muito bom estar perto dele e de sua família. Eu sempre digo para eles que estamos juntos para servir. Tenho amigos que são exemplo de perseverança na Palavra para mim, pois cresceram muito quando muitas pessoas não viam “nada”. E meus pais são exemplo de amor para mim e sempre vão ser.

Meu coração não está voltado a nenhuma nação específica. Eu acho que meu chamado é mais para o Brasil mesmo. Porém, eu estou disponível para servir. Tendo dito isso, eu gosto muito de Paris. É uma cidade que eu gosto muito! Não sei se para missões ou para outros fins, mas eu gosto muito dessa cidade. Eu também acho muito bonito os trabalhos missionários que existem em Angola e em Uganda. Eu tenho uma amiga que foi para essa região; então, eu tive mais contato com os trabalhos realizados lá.

Se eu ganhasse um milhão de reais, a primeira coisa que eu faria seria comprar o terreno da igreja, pois estamos em um prédio que não é nosso. Então, acho que esse seria o primeiro passo. Depois, vem a minha família. Eu iria investir nas coisas da igreja, do Reino, mas também iria ajudar a minha família.

Daqui a cinco anos, eu acho que me vejo servindo nesse ministério, que é uma benção na minha vida. Talvez, eu acho que estarei em algum lugar, abrindo alguma obra, consolidando alguma coisa. Acho que, daqui a cinco anos, eu estarei no começo de alguma coisa. Como meu pastor fala, estamos nos preparando para isso, para podermos dar suporte em algum local.

A atmosfera de adoração e de poder, me faz chorar. E eu choro muito! Às vezes, eu choro mesmo com a pessoa falando: “Oi, meu nome é tal. Eu vim não sei da onde…” Eu já sinto a unção e o poder de Deus na vida dessa pessoa, vendo de onde ela saiu, para ser colocada, por Ele, ali na frente. A unção é uma coisa que não me faz chorar de tristeza, mas me emociona muito. Filmes de criança também me deixam muito emocionada! (risos)

Meus amigos me fazem rir! Meus amigos são pessoas muito engraçadas! Quando estamos reunidos, só damos risadas. Então, meu tempo de divertimento é com eles. Meu namorado também me faz rir bastante, sem muito esforço!

A Laresk é uma pessoa que vai melhorando a cada dia, buscando melhorar no comportamento e no tratamento das pessoas. Quando eu ouço alguém admirando minha dedicação nas coisas da igreja, isso me deixa muito feliz, pois isso é o que eu sou! Eu quero que isso seja o meu “cartão de visitas” – essa dedicação ao Reino do Senhor aqui na Terra. Sei que estou no começo da minha caminhada mas tenho a convicção que vou tocar muito mais vidas.

Com relação ao sucesso, eu gosto de ficar bem quieta. Não gosto de aparecer nem que o sucesso seja creditado a mim. Eu sei que, sempre que alcançamos algo, existe um trabalho em grupo por trás. O sucesso só vem quando ele é em conjunto, quando ele multiplica. Portanto, para mim, essa divisão e multiplicação do sucesso, do que estamos fazendo, é muito importante. Com o fracasso, eu lido por meio da Palavra. É saber que esse fracasso temporário não é o resultado final; é saber aprender a lidar com isso. Esse “fracasso” não determina o que eu estou aprendendo, o que eu estou vivendo e o quanto eu estou crescendo.

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