Existem características de quem ministra louvor com unção na igreja local! É necessário desejar, aprender e crescer nessa unção!
Quero deixar claro, antecipadamente, que o meu objetivo não é sistematizar ou criar fórmulas para a unção de Deus sobre nossa vida. Dito isso, preciso falar sobre a importância da nossa capacitação pessoal, para que essa unção — a manifestação do poder de Deus — torne-se algo comum em nossa vida, como ministros e servos de Cristo. Entende o termo “comum?” Não me refiro a tratar como algo sem valor, mas como parte da nossa própria vida no ministério que o Senhor confiou a nós, seja como músicos, líderes de música, ministros de louvor ou da Palavra, enfim…
O que não é a unção
Unção não é arrepio (embora possamos sentir o poder de Deus em nosso corpo). Tampouco é choro (existem aqueles que acreditam que o culto, louvor ou Palavra só foram bons se eles conseguiram chorar). Unção não é grito, nem mudança na tonalidade da voz ou qualquer outra ação feita na carne para manipular os sentimentos dos homens. A unção não é técnica!
O que é a unção?
Em suma, a unção é o poder de Deus em nós e sobre nós que nos capacita a ministrar e servir a Deus em novidade de vida! Não se compra, tampouco se imita. É necessário um chamado divino, humildade, além de dedicação ao Senhor.
O louvor e a unção
“Bom é render graças ao SENHOR e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo, anunciar de manhã a tua misericórdia e, durante as noites, a tua fidelidade, com instrumentos de dez cordas, com saltério e com a solenidade da harpa. Pois me alegraste, SENHOR, com os teus feitos; exultarei nas obras das tuas mãos”
(Salmos 92.1-4 [ARA]).
“Porém tu exaltas o meu poder como o do boi selvagem; derramas sobre mim o óleo fresco”
(Salmos 92.10 [ARA]).
No meio dos louvores, o salmista disse: “Derramas sobre mim o óleo fresco…”
O óleo é um símbolo do Espírito Santo. A unção com óleo simbolizava que o Espírito Santo viria sobre os homens e mulheres para ungi-los para uma determinada posição. A pergunta que eu faço é: como receber essa unção fresca? Podemos crescer nessa experiência de ficarmos tão cheios, que transbordaremos desse poder através da nossa vida, dons, serviço? A resposta? Sim!
Quais são as 3 características?
1. Cheio da Palavra
Contudo, não há como ministrarmos com confiança através dos louvores, tanto quanto quem ministra a palavra ou ensina, se não houver um bom fundamento doutrinário em nós. Vou além! Assim, ser cheio da Palavra não se trata apenas do quanto você conhece ou entende da Palavra, mas o quanto essa Palavra está viva dentro de você! Portanto, trata-se de uma vida contínua de comunhão com Deus.
“Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração“
(Colossenses 3.16 [ARA]).
2. Cheio de Sabedoria
É preciso sabedoria para saber como manejar corretamente a Palavra de Deus. Gosto de uma definição de sabedoria: “Sabedoria é a habilidade para usar o conhecimento que se tem“.
3. Cheio do Espírito
Não há como ministrarmos com unção se nós não vivemos cheios do Espírito! Pois trata-se de um estilo de vida, onde sempre estamos nos fortalecendo espiritualmente, afim de que possamos manter o fervor espiritual em nossa vida diária.
“E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo” (Efésios 5.18-20 [ARA]).
Espero que você tenha sido enriquecido, bem como inspirado a ter sempre sobre sua vida e ministério uma nova unção.
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PALAVRAS EDIFICANTES