por Dione Alexsandra
Olá pessoal, hoje compartilho um trecho de um dos capítulos do meu livro “Jornada para a Liberdade” lançado pela Editora Reinar. O livro está disponível para venda no VerboShop.
“Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; desde que me tornei homem, dei de mão as coisas de menino.”
(1 Coríntios 13.11)
Sempre li esse versículo e pensei apenas: Quando eu era menina, pensava como menina e depois me tornei adolescente e deixei de ser menina, depois me tornei jovem e deixei de ser adolescente, depois me tornei adulta e deixei de ser jovem, e um dia serei idosa e deixarei de ser adulta. Mas não é bem assim. Não deixamos de ser: adicionamos cada fase com as experiências vividas em cada uma delas. E seguimos vivendo intensamente a fase atual, mas o que vivenciamos não é subtraído ou anulado.
De fato, eu era menina, me tornei adolescente, mas não deixei de ser menina, depois me tornei jovem, mas não deixei de ser adolescente e menina, então, tornei-me adulta e continuei com coisas de jovem, adolescente e menina, o que aconteceu foi o acúmulo de experiências de cada fase. Um dia quando me tornar idosa, ainda terei em mim coisas de adulta, de jovem, de adolescente e de menina. Ao longo da vida eu vou acumulando experiências, mas não deixarei de ser quem eu sou. Dione, completa. Menina, adolescente, jovem e mulher.
Depois que entendi essa verdade, entendi um pouco mais quando, em momentos da vida, me vejo pensando, e por vezes, até agindo como uma menina. E claro, que tive meus conflitos do tipo: “O que é isso, Dione? Por que está agindo assim?”. Isso nada mais é do que a Dione menina que está dentro de mim que ainda existe e existirá sempre, mas hoje pelo conhecimento da Palavra tenho aprendido a ser a mulher que Deus me fez, crescendo, desenvolvendo a maturidade, mas conservando o coração de criança, porque esse coração me ajudará a entender que sou humana.
Esse acúmulo de experiências nos faz, como adultos, compreender o jovem, o adolescente e o menino. E os idosos, mais experientes, compreendem melhor o ser humano por já ter vivido todas essas fases. Talvez seja por isso que muitos quando chegam nessa fase se tornam mais humanos, mais compreensivos e menos julgadores. Eles entendem um pouco (ou muito) o que é ser adulto, jovem, adolescente e o que é ser um menino…
Ao longo da trajetória da nossa vida acumulamos experiências, sentimentos, força e por vezes, fraqueza. Mas como Paulo destacou: “Quando sou fraco ai é que sou forte, porque a força do Senhor se aperfeiçoa na minha fraqueza”.
Desenvolver a minha vida com Deus me fará uma mulher melhor, uma pessoa melhor, uma filha melhor, uma profissional melhor, uma colega melhor, uma irmã melhor, uma amiga melhor. Um ser humano melhor… Na vida também acumulamos conhecimentos em diferentes esferas. Espiritual, emocional, acadêmica, financeira. E todas elas são importantes, mas o conhecimento empírico, ou seja, a experiência, não tem preço e nem dinheiro pode comprar, porque para adquirir a experiência, muitas vezes, existirão dores e sofrimentos envolvidos, além de renúncias e muita perseverança em acertar.
Experiência são conhecimentos que acumulamos ao longo da vida pelo que passamos, vivenciamos. São os problemas que aprendemos a lidar e resolver. Claro que para desenvolver a experiência, ou seja, o conhecimento empírico, utilizamos o conhecimento espiritual, emocional, acadêmico e financeiro. Eles são bagagens adquiridas ao longo do tempo. Unidos formam o ser humano que somos.
O conhecimento teórico tem seu valor e deve ser buscado, mas o conhecimento empírico (prático), fruto das experiências, é bem mais valioso. Na maioria das situações que vivenciamos, a teoria não nos sustenta, mas a experiência prática nos ajuda a saber como agir, o que fazer. Deus é aquele que nos instrui em toda verdade e a sua Palavra nos dá sabedoria para saber viver com excelência.