Maná Diário

Os perigos da internet

O tema proposto no post de hoje é atualíssimo e promoverá reflexão para todos aqueles que são #GenteBoa. Acredito que você, assim como eu, está antenado nas redes sociais, e muitos acreditam firmemente que elas existem apenas com o advento da internet, mas isso não é verdade. As redes sociais existem desde sempre, onde existem laços sociais existem redes sociais, relações de amizade nós possuímos desde a existência da humanidade.

Agora o que vemos são redes sociais ditas “online”, ou seja virtualmente ativadas e mantidas através das conexões via internet. Nós, cristãos, estamos inseridos nesse meio denominado redes sociais e devemos aprender a nos mover corretamente nele. Certamente quem está ligado nesse meio virtual entenderá cada ponto que irei de forma simples mencionar. Sabemos que somos referenciais de Cristo aqui na Terra. O que fazemos reflete e alcança um número de pessoas em uma velocidade assustadora.

Através das redes expressamos muito do que pensamos e somos. Fazemos isso quando damos um simples, porém, complexo, Ctrl C + Ctrl V. Podemos ser influenciadores ou influenciados nas redes sociais, nunca neutros. As pessoas conhecem um pouco ou muito sobre nós pelo que “curtimos”, “comentamos” ou “compartilhamos”. Existe uma necessidade urgente de sabedoria, bom senso e equilíbrio na utilização dessa poderosa ferramenta que é o computador, a internet.

Hoje, enquanto lia algumas notícias me deparei com uma veiculada em um Jornal de Pernambuco. Veja a seguir um trecho da mesma: “O desembargador José Roberto Neves Amorim, do Tribunal de Justiça de São Paulo, condenou duas mulheres a pagarem R$ 10 mil cada por ofender um veterinário no Facebook. Uma delas apenas compartilhou a postagem da outra. O caso é inédito no país e abre precedente para que internautas sejam punidos por replicar conteúdo ofensivo ou difamatório, (fonte: Diário de Pernambuco, edição do dia 5 de dezembro, 2013).

Uma das coisas que mais vejo nas redes sociais é a falta de sensatez nas postagens e nos compartilhamentos. Mostramo-nos demais enquanto atualizamos as nossas páginas nessas redes. Existem alguns conselhos básicos que procuro seguir diariamente.

Quando estiver chateado, com raiva, triste, em meio a um misto de sentimentos, evite postar em suas redes sociais. Muitos, às vezes, guardam a língua, mas não guardam os dedos e teclam absurdos enquanto estão inflamados em meio a angustias, decepções, chateações e frustrações. Mas, não podemos esquecer que nós mostramos muito do que somos, pensamos e agimos pelo que postamos.

Atualmente as empresas antes de contratar alguém para trabalhar estão visitando as páginas das redes sociais dos pretensos candidatos. E com isso, não apenas o currículo te ajudará, mas aquilo que você posta despretensiosamente será uma ajuda ou não em sua futura admissão.

 Seguem alguns questionamentos que normalmente serão percebidos por essas empresas:

Se forem analisar a sua página em um Twitter, Facebook, Instagram, entre outros, o que verão?

É possível ler você falando mal do chefe, do emprego desejando em plena segunda-feira que a sexta chegue rapidamente?

Será que o tipo de coisa que você curte, comenta e compartilha será um incentivo ao empregador?

Quanto tempo do seu dia é gasto com redes sociais?

A internet provoca nas pessoas uma necessidade de exposição pessoal e atualmente vivemos baseados no imperativo de visibilidade. Queremos ser vistos, afinal, hoje em dia se você não é visto, não é lembrado. Mas, se não soubermos lidar com a tecnologia e as redes sociais nos tornaremos escravos da sociedade em rede e poderemos perder as relações de amizade tradicionalmente conhecidas e cultivadas.

Existem pessoas que possuem 5 mil amigos virtuais, mas desses quantos de fato, são amigos reais? A internet se torna um perigo quando ela condiciona alguém às relações sociais exclusivamente virtuais. Quando de fato, as nossas melhores e maiores relações devem ser reais. Nada substitui o toque, o olho no olho, a presença, o abraço, o “estou aqui”, o “pode contar comigo”. Saber lidar com a internet te manterá conectado, informado, mas também humanizado. E cá pra nós #GenteBoa, humanidade é algo que não devemos deixar de conservar.

A tecnologia avança com o uso de celulares, câmeras e tablets

Que a internet seja uma ferramenta que agrega valor às suas relações e não que te exclui da sociedade que você vive. Uma dica: quando sair com seus amigos, curta conversar, sorrir, brincar, se divertir com eles e não troque isso pela infinita e interminável conexão constante com o meio virtual. Largue o celular, tablet, notebook um pouco, sinta o cheiro da chuva, do mar, do café, compartilhe uma boa conversa, um bom abraço com um bom amigo, isso não tem preço.

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