Por: Jadeilton de Almeida
Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos. (Atos 2:46-47)
Começo o texto desse mês com uma pergunta: “O quão relevante estamos sendo como igreja para a nossa sociedade?” Parece-me que o texto acima nos deixa pensar que o dia a dia dos cristãos era significante a tal ponto que se fazia acréscimos de novos cristãos diariamente a “igreja”. Temos tanto para aprender com o estilo de vida desses irmãos.
Timothy Keller diz em seu livro A Igreja Centrada, que o desenvolvimento de laços sociais faz parte da missão da igreja. É missão da igreja o alcance dos grupos humanos nas dimensões: social, econômica, política e cultural.
O “ser cristão” forçosamente deve ser visto e testemunhado pelas pessoas que nos cercam diariamente em nossas vidas. A igreja não é um grupo segregado e/ou alienado em meio à sociedade a qual vive.
A missão da igreja é reconciliar os relacionamentos de todo ser humano com Deus, o cuidado e zelo por este mundo, o qual Deus criou. Por isso, a igreja precisa intervir contra a pobreza, a falta de educação, o crime, na falta de justiça, na destruição das famílias, na política, no comércio etc. Em cada área da sociedade que tem se mostrado em desacordo com a vontade de Deus. Estes são problemas para os quais a igreja tem a solução e precisa fazer alguma coisa em relação a isso. Se importar com isso.
A igreja existe para solucionar os problemas desse mundo. Ser gente é ser agente no cuidado da criação de Deus. Ser povo de Deus é ser agente da redenção da criação. Não fomos criados para fugir deste mundo e do nosso tempo, e sim, para redimi-los.