por Rozilon Lourenço

Cheguei no Verbo da Vida no finalzinho de 1994. João Roberto, Moacir e Gerson já estavam, pois eles foram da primeira turma. Eu e Manassés Guerra fomos influenciados por eles. Uma coisa interessante é que nós achávamos que o Pr. Bud era o Kenneth Hagin. Eles diziam que tinha chegado um americano na cidade e tudo que ele falava era o que tínhamos lido nos livros. Então, achávamos que tratava-se da mesma pessoa.

O Pr. Bud era um missionário ímpar, assim como podemos observar na vida de alguns apóstolos, como Paulo, Pedro e outros. A maneira dele fazer missões também era ímpar. Ele tinha três características que todo missionário deve ter:

1) Ele tinha convicções muito fortes de quem ele era e o que ele veio fazer. Ele não abria mão dessas convicções. Eram elas que o moviam em todos os momentos de adversidade. Ele tinha essa convicção: “Se foi Deus que falou comigo e eu conheço a voz d’Ele, acabou a história.”  Pois ele sabia que foi Deus que falou com ele e não profecias ou homens.

2) O Pastor Bud era aquela pessoa que quem ouvia uma mensagem dele ouvia todas. Ele tinha uma tônica no ministério dele. Ele veio ensinar sobre fé, como ser guiado pelo Espírito, os dons do ministério, família, todos os assuntos que você possa imaginar. Mas todos os assuntos levavam para um lugar: ministrar fé, ensinar como desenvolver essa fé forte e como ser guiado pelo Espírito e pegar coisas complicadas e transformar em coisas simples. Você já conseguia no outro dia, no máximo, aplicar aquela Palavra na sua vida e vê-la funcionar.

3) Ele era uma homem duro, mas tão cheio de amor que quanto mais ele “batia” mais você queria ficar perto. Quando contamos as histórias as pessoas têm a impressão de um pastor carrancudo, duro demais. Porém, ele sabia ser duro. Ele não ia alisar você não. Mas tudo que ele dizia era para ajudá-lo, para levantá-lo. Ele não “batia” por bater. Ele corrigia porque queria nos ver bem, porque amava e se importava com as pessoas. Ele era o homem mais amoroso que alguém poderia ser.

Já vivi situações de conversar com ele  e ele chorar junto comigo. Essas três características me marcaram muito e imprimiu em todos nós um senso de equipe tão grande que qualquer um que olhar a equipe do ministério, na diretoria e na camada após a diretoria, não verá espírito de competitividade. Não tem ninguém competindo. O Pr. Bud deixou um grande legado e esses foram alguns dos ensinamentos que marcaram a minha vida.

ROZILON LOURENÇO
Supervisor do Ministério Verbo da Vida.
Foi diretor da Escola de Missões Rhema por 07 anos
Professor da Escola de Missões Rhema e da Escola de Ministros Rhema

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