por Edilson Lira
Em I Reis 18, o profeta Elias vencera os profetas de Baal numa das maiores intervenções divinas de sua época: fogo caiu do céu, diante do povo de Israel e do rei. Mas 1Rs 19 mostra que, ao invés de ser celebrado, ele foi perseguido, fugiu para o deserto, deixou seu servo e pediu ao Senhor para morrer… Desesperado, nem parecia o mesmo líder ousado do capítulo anterior. Elias realizava grandes feitos, mas se sentia sozinho e abandonado na árdua tarefa do ministério.
O chamado ao ministério tem um aspecto solitário, porque nem todos vão entender a responsabilidade e o preço de cumprir um propósito de grandeza na terra. Nem todos vão saber de suas renúncias. E nem todos vão ficar felizes com a visão que você recebeu de Deus. Espere também críticas e ataques. O chamado não se alimenta de aplausos ou reconhecimento de pessoas (não que eles sejam ruins, mas não são o alvo do ministro).
O chamado muitas vezes é solitário. Mas a vida não precisa ser. O apóstolo Paulo parece concordar: Ele estava abatido, perturbado, exausto e com medo. O dom de conforto sobrenatural de Deus veio na forma de um verdadeiro amigo chamado Tito, que ofereceu presença, tempo e conversa (II Coríntios 7:5-6). Faça como Elias fez: Não fique para sempre sentado debaixo da árvore do desespero e da solidão!
Levante, coma o alimento do alto, corra a carreira, ouça a voz de Deus, e procure os sete mil que estão engajados na mesma causa que você. Pode ter certeza que eles existem, estão mais próximos do que você pode imaginar, e querem ajuda-lo! Ninguém faz nada nessa vida sozinho!