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Como ter uma família feliz

por Eliezer Rodrigues

 

Muitas pessoas querem uma receita diferente do que a Bíblia pode nos oferecer. A receita de Deus, está na Palavra, que nos orienta como ter uma família feliz. Nós teremos que aprender a subjugar a nossa carne, aprender a perdoar, a amar de acordo com o que a Palavra nos ensina. Algumas pessoas procuram ser felizes sem querer aplicar os princípios de Deus. Não tem como sermos felizes sem praticar a Palavra.

Quando falamos de praticar a Palavra, falamos sobre renovar a mente, obedecer ao Senhor, se humilhar debaixo da poderosa mão de Deus e, na maioria das vezes, a nossa carne não quer. Nós não queremos sair “perdendo” a razão. A Palavra nos ensina que para ganharmos, a nossa carne vai ter que perder mesmo. Isso é subjugar a carne.

Subjugar a carne muitas vezes é ficar calado, é pensar antes de responder, e assim, vamos construindo esse ambiente dentro da nossa casa. Porque o amor é uma construção. Não é uma oração que fazemos e clamamos: “Deus, me enche do Seu amor”. Nós já temos o amor de Deus dentro de nós, o que precisamos é praticar esse amor. 

“Portanto deixará o homem, o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gênesis 2.24).

Família começa aqui, neste texto. A primeira instrução de Deus para começar uma família é: deixar, se unir e se tornar. São três coisas importantes para que você comece uma família. Deixar pai e mãe implica em deixar geograficamente, ou seja, é preciso cortar o “cordão umbilical”, não mais ficar debaixo da “saia” da mamãe. Não é abandonar, mas é importante não se ter uma ligação que prejudique o casamento. A sua mãe não pode saber mais da sua vida do que o seu cônjuge. O seu cônjuge não pode ser o último a saber o que está acontecendo. 

Agora, marido e esposa devem estar unidos a todo tempo, rompendo as barreiras que existem nessa construção de relacionamento. Para isso é importante o cuidado de não morar dentro da casa dos pais. Porque o homem não conseguirá ser cabeça dentro da casa dos outros, ele vai ter que se submeter ao governo daquela casa, financeiramente não prospera, a bênção do Senhor não se manifesta de uma forma plena, porque existem princípios a serem praticados para que a unção se manifeste nas nossas vidas no casamento, então, o “deixar” é um princípio, é algo que precisa ser crido.

Para deixar financeiramente, o homem precisa entender que agora ele é o cabeça, ele precisa correr atrás, não pode ficar dependendo de papai e mamãe. É claro que podem haver períodos em que é preciso uma ajuda, mas tenhamos cuidado, é necessário esse desligamento para que esse novo chefe de família se desenvolva, se torne um homem para cuidar  e treinar os seus filhos, até mesmo na fé, chamar a existência, crer.

É preciso deixar também o emocional. Cuidemos para não estarmos envolvidos emocionalmente com os familiares e não estarmos vivendo a realidade do casamento. Tudo isso é uma palavra: deixar. Por que, às vezes, o casamento não está bem? Porque não está acontecendo tudo isso ou pelo menos parte disso.

O segundo ponto é “se une”. A união aqui não se trata apenas de uma união de corpos, mas de ideias, os mesmos ideais, propósitos. Esse se unir não é apenas sexual, é preciso objetivo, visão, procurar em Deus a direção, saber para onde está indo, se unir para crer na mesma coisa. Tem que ter objetivo, propósitos, união de crenças e aí o casal começa a prosperar.

Terceiro ponto: tornando-se os dois uma só carne. Veja que é a terceira parte. Se você está pensando em casar, deixa o tornar-se uma só carne por último, pensa nos dois primeiros pontos. Como ter uma família feliz a partir desses princípios? Depois dessas etapas, começa uma segunda parte, saber o papel de cada um dentro do casamento. Qual o papel da mulher? 

“E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele” (Gênesis 2.18).

Não está falando uma auxiliadora “e dona”, e sim idônea. Em um casamento não se pode ter um monstro de duas cabeças, em que o marido e a mulher querem mandar. Isso gera uma deformidade no casamento, quando a mulher quer ser o general, quer assumir o papel do homem, mandar e liderar em tudo. Seu papel é auxiliar. A mulher sábia edifica a sua casa. 

“Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor, porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.” (Efésios 5.22-23).

Deus nunca vai igualar a autoridade de homem e mulher. São papéis diferentes. Ele criou a estrutura no homem para governo e, emocionalmente, a mulher não tem condição de levar um peso nos ombros que só o governo masculino pode levar. Por isso, tantas mulheres têm morrido cedo, estão deprimidas, com câncer, porque a doutrina do feminismo tem se espalhado e as mulheres estão aceitando e assumindo o papel do cabeça.

Fique na sua posição de submissão, mulher, é lá onde você prospera. É lá onde Deus encontra você e diz: “Eu vou fazer você prosperar porque obedece à minha Palavra”. Essa submissão não tem a ver com se o homem merece, tem a ver com Deus. É uma submissão ao Senhor. 

“Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo”  (Efésios 5.25-28).

Sua mulher é mais importante que o futebol, carro, cachorros… Maridos, sua mulher agora é mais importante do que a sua própria mãe. Sua mulher está acima dos seus filhos! Nunca faça o melhor para os seus filhos e deixe o pior para sua esposa, porque seus filhos vão se casar e ela ficará. Ela é digna de honra, mesmo quando você tiver seus filhos pequenos. Invista, presenteie sua mulher. 

“Ora, quanto às coisas que me escrevestes, bom seria que o homem não tocasse em mulher; mas, por causa da fornicação, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido. O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência” (I Coríntios 7.1-5).

Quando a esposa lê a palavra “conceder”, ela não vai pensar primeiramente em sexo, ela quer ouvir palavras boas, ela quer ouvir um “eu te amo”, “você está linda”… Ela também quer passear! Na cabeça do homem, de imediato é sexo, mas a mulher quer carinho, atenção e consideração. Ela quer ser considerada. Já o marido não conversa muito, ele é rápido, está pronto. A mulher só precisa conceder ao marido coisas simples, pois ele gosta de ser respeitado, gosta de comida na mesa e de sexo.

“Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos. Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem. A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira à roda da tua mesa. Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor. O Senhor te abençoará desde Sião, e tu verás o bem de Jerusalém em todos os dias da tua vida. E verás os filhos de teus filhos, e a paz sobre Israel” (Salmos 128.1-6).

Como ter uma família feliz? Praticando tudo isso. Se praticarmos esses princípios básicos falados, teremos uma família feliz.

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