por Eliezer Rodrigues
Certo dia, um irmão chegou meio indignado pra mim dizendo:
– pastor Eliezer, nós temos que viver a vida como ela é! E não ficar camuflando, dizendo que está tudo bem em nome da fé!.
Eu respondi para aquele irmão:
– de que vida você está falando? Da vida natural ou da vida sobrenatural?
Muitos filhos de Deus ainda não entendem que o bom combate da fé é permanecer vivendo na vida de Cristo, na sua natureza divina e verdade, que é a sua palavra.
É claro que ainda temos uma vida natural nesta terra, da qual vivemos por esse corpo. Porém, essa não é a nossa vida “master” a nossa vida principal, que rege toda nossa vida.
A vida que vivemos hoje é a vida Zoe, a própria vida de Deus. Essa é a vida real, verdadeira, a vida de Cristo em Nós.
Quando aquele irmão disse que deveríamos viver a vida real, e não ficar “mascarando” com fé, ele quis dizer que a vida natural é mais real do que a vida de Deus, e não é.
A vida natural é a vida dos sentidos! E, por isso, para alguns “crentes” seja mais fácil viver por ela, porque “sente” essa vida.
Já a vida Zoe de Deus, é espiritual, a vida no espírito, que só pode ser vivida pela fé, independentemente dos sentidos naturais.
Essa é a vida poderosa, milagrosa, e que produz fruto.
Então, a pergunta é: “que vida você vai decidir viver?” A dos sentidos ou a espiritual? (A vida de Deus).
Sim, existem coisas boas na vida natural, mas há também muitas mentiras, enganos, sentimentos torcidos e etc. Essa vida misturada com tantas coisas “parece” mais real (só parece) porque é visível e tangível.
Mas, na verdade, a vida real é a vida da fé! É aí que está o nosso bom combate!
Através da vida de Deus, regemos todos os outros tipos de vida (natural e comportamental). A vida Zoe de Deus é como um centro de operações, governando todo o nosso ser.
Logo, se você não entender isso, viverá uma vida muito confusa por dentro e por fora. A ausência do conhecimento sobre as três dimensões do homem (espírito, alma e corpo) e em que parte a vida Zoe de Deus está habitando, vai comprometer o discernimento e a eficácia para viver a vida no espírito, a vida real.
Volto a perguntar: “que vida você está vivendo?”.