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Esperança para o Iraque

APTOPIX Mideast Iraq

Em outubro do ano passado a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) divulgou uma estatística que aponta para a extinção do cristianismo no Iraque em até cinco anos, caso não haja “uma ajuda de emergência internacional”. Os dados da pesquisa são de análises feitas entre outubro de 2013 a julho de 2015. Em 2014 extremistas islâmicos do Estado Islâmico (EL) fizeram um ultimato a todos os cristãos declarando que os mesmos deveriam morrer, se converter ao islamismo e viver sobre as leis da sharia, ou sair imediatamente da cidade. Desde então, a perseguição religiosa no país se intensificou provocando a imigração de muitos cristãos para outros lugares. O Iraque ocupa este ano a 2ª posição da  classificação da perseguição religiosa disponibilizada pela Portas Abertas e é um dos temas para nossas orações deste mês.

O país do Oriente-Médio faz fronteira com a Turquia, Kuwait,  Irã, Arábia Saudita, Jordânia e Síria, quantos países! A porcentagem de cristãos no Iraque é de menos de 1% enquanto os muçulmanos ficam com os 99% restantes. A constituição do país segue as tradições islâmicas e os muçulmanos são proibidos por lei de mudar de religião, porém os cristãos podem se converter ao islamismo. Nos documentos de identificação, como passaporte, é obrigatório ter explicito a posição religiosa do indivíduo, o que torna fácil a identificação de cristãos. No país também existem contínuos conflitos entre islâmicos sunitas e xiitas, basicamente os xiitas são um grupo mais conservador e tradicionalista. Seguem o corão as riscas e acreditam que os líderes do islã deveria ser apenas descendentes diretos de Maomé. Enquanto os Sunitas são um pouco mais abertos em sua doutrina, seguem não apenas o corão, mas outros escritos que surgiram após ele como a sunna (de onde vêm o nome). Diferente dos xiitas, os sunitas reconhecem a liderança dos primeiros califas que assumiram a liderança islâmica nos primeiros anos após a morte de Maomé.

 

Diante de tantas informações, o que nós como Igreja temos a ver com isso? Nosso papel não é nos amedrontarmos ou recuarmos, nem mesmo ficarmos alheios como se não fosse da nossa conta. Representamos Jesus nesta terra, Ele nos deu autoridade e poder para desfazer as obras de satanás e juntos, podemos fazer mais. Devemos portanto tomar nossa posição como corpo de Cristo e trabalharmos pelos cristãos que estão sendo perseguidos neste país, pelas pessoas inocentes que correm risco de vida por causas que não mesmo entendem. Pelos perseguidores, eles também precisam de Jesus, também estão presos a uma mentira que idealizaram para os mesmos. Tire um tempo no seu fim de semana e interceda:

  • Pelo fim do monopólio Islâmico, que a religião se enfraqueça no Iraque e portas sejam abertas para a pregação do evangelho;
  • Pelas vidas dos Iraquianos, que eles conheçam a verdade da Palavra e que um avivamento aconteça naquela nação;
  • Pelos cristãos (evangélicos ou católicos) no país, que eles sejam fotalecidos, recebam mais graça e poder para agir no país. Que Deus os dê direções e estratégias para salvar mais vidas em menos tempo e que eles perseverem inabaláveis, pois Jesus voltará em breve;
  • Pelos perseguidores, especificamente os do Estado Islâmico, que eles sejam impactados pela vida dos cristãos a quem estão perseguindo. Que o amor de Deus os constranja e eles aceitem a Jesus e passem a pregar o evangelho no Iraque.

 

Fontes: Perseguição Iraquiana contra a Igreja. História do Mundo <http://historiadomundo.uol.com.br/curiosidades/perseguicao-iraquiana-contra-a-igreja.htm>

Relatorio Liberdade Religiosa. Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre <http://ais.org.br/RelatorioLiberdadeReligiosa/pdf/Iraque.pdf>

Portas Abertas <https://www.portasabertas.org.br/>

 

 

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