Certa vez, li no livro de Tony Cooke, Seu lugar no time dos sonhos de Deus, a citação: “Podemos saber quando perdemos a paixão, pois ela está presente na maneira como agimos, pensamos e falamos”. Neste sentido, gostaria de ensinar sobre a importância de termos compaixão em nosso coração. Por exemplo, através dessa compaixão, que o Ap. Bud e Jan, decidiram vir para o Brasil e ministrar a Palavra da Fé.
Tenho ficado impactado com tudo o que temos vivido ministerialmente, pois foi em virtude da obediência dos nossos fundadores que chegamos até aqui. Sobre essa importância de termos uma vida movida por compaixão, certa vez, quando o pastor Bud desejava ir à África, gostaríamos que ele desistisse da ideia por conta das várias doenças que tinham naquela região, como por exemplo, à malária. Porém, mesmo diante das notícias negativas que os jornais noticiavam, isso não se tornou um empecilho para que pudéssemos fazer a vontade de Deus naquele lugar, pois tínhamos compaixão por aquela gente.
Muitas vezes, a vontade de Deus para nós passa por uma vida aprovada. A nossa liderança nos guia para um direção através da qual chegaremos na perfeita vontade de Deus. Por isso, precisamos tomar posição e seguirmos em frente, firmes no propósito, mesmo diante das maiores provações da vida.
Naquela nação, enfrentamos desafios muitos grandes. Porém, movidos em compaixão, vencemos todas elas. Em certa ocasião, devido a muita pressão que estávamos vivendo naquele lugar, disse: “Estou cansado! Deixei minha família para ajudar as pessoas e essas situações tem se colocado contra nós…”. Assim que tive esses pensamentos, em lágrimas, decidi que não poderia deixar aquelas pessoas. Essa compaixão é a consciência de que podemos fazer alguma coisa para que as pessoas possam chegar ao céu.
Prosperidade
Deus quer mesmo que prosperemos, pois a obra é feita também através de dinheiro. Não vamos chegar a lugar nenhum sem dinheiro! Por conta disso, a Igreja precisa contar com profissionais, como por exemplo empresários, para que tenhamos recursos para o avanço do Evangelho em todo o mundo.
Em nossa obra na cidade de Campina Grande, Paraíba, também enfrentamos vários desafios. Não tínhamos pessoas para nos ajudar, mas tínhamos o Senhor. Hoje, temos 11 Igrejas Verbo da Vida, pois, para Deus, não existem impossíveis. Não importam os desafios que temos enfrentado ministerialmente, temos a convicção de que o Senhor tem nos aprovado.
Em outra oportunidade, enquanto estávamos em Angola, enfrentamos outra situação difícil. Recebemos um telefonema de que policiais iriam fechar a nossa igreja e deportar quem estivesse lá. Quando ouvi isso, tomei a posição de ser agressivo na vontade de Deus e não retroceder. Quando eu e o pastor Judsi fomos à igreja e conversamos pessoalmente com as autoridades, após apresentarmos o nosso trabalho, as autoridades viram a nossa seriedade e decidiram não fechar a igreja. Glória a Deus! É possível, irmãos, que tenhamos pensamentos que querem nos fazer desistir, mas não devemos ceder ao diabo. Temos muita coisa para fazer. Precisamos permanecer firmes!
Em todos os lugares aos quais nós formos, Deus mostrará pessoas em quem poderemos “depositar” algo. Tem muita gente que está esperando um “toque” nosso. Não devemos ter vergonha de impor as nossas mãos e declarar palavras de fé na vida delas. Podemos ter uma pregação maravilhosa para dar, mas se tivermos uma inspiração para impormos as nossas mãos, devemos seguir o que Deus quer fazer.
Não somos um clube social, por isso, devemos preservar a manifestação do poder de Deus. Somos Igreja para fazer a diferença na vida das pessoas. Não deixemos essa compaixão morrer em nós. Se Deus nos der um comando, devemos “largar tudo” e seguir a Sua vontade.
Honra e unção
Certa vez, durante uma conferência, o pastor Bud disse que eu seria o apóstolo do Ministério Verbo da Vida. Honestamente, eu não desejava isso, irmãos! Não devemos desejar cargos e funções. Porém, à medida que servimos, também devemos ser homens de honra, honrando nossos líderes, pais e irmãos, dando o nosso melhor como pastor, professor e líder. A unção que honramos é a unção que recebemos!
Se não tomarmos cuidado para fazer o que precisamos fazer, terminamos nos prejudicando. Em nosso Ministério não existe mercenário! Não estamos no ministério para nos autopromover, mas para promover o Senhor. Honremos as pessoas como o nosso coração, recursos e com nossa vida.
Lembro que quando o apóstolo Bud começou a ter deficiência na saúde, eu ficava no hospital com ele. A posição que eu tinha no ministério não me liberava para tratar meu líder de qualquer forma. Eu poderia até pagar para alguém dar banho nele, mas eu cuidava dele por honra. Eu desmarcava compromissos para servi-lo.
Estamos dispostos a largar o nosso sonho para servir às pessoas mais próximas de nós? Isso tem um custo, mas se chama cristianismo. Precisamos fazer o que é necessário. Esse é o tempo em que o nosso Ministério vai ser mergulhado em compaixão e, por conta disso, experimentaremos o dom da fé.
Devido à compaixão, apenas imaginando a respeito de coisas de que precisava, recebi respostas! Desde que “nasci de novo”, eu sou assim! Portanto, devemos nos desafiar a fazermos o melhor para Deus, pois é nesse mover que Ele quer que nos movamos.
*Trechos da mensagem de 22 de maio de 2024, na Conferência de Ministros Nordeste.