por Humberto Albuquerque 

“E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito” (I João 5.14-15).

“Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito” (João 15.7).

“E aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável” (1 João 3.22).

Com base nos versículos acima, entendemos que a oração deve estar plenamente baseada na Palavra de Deus, e, para sermos conduzidos pela Palavra, dependemos cem por cento do Espírito Santo. Para iniciar, vamos ver o propósito da oração em algumas mensagens que iremos compartilhar com vocês.

Há diferentes dimensões na oração. Há uma dimensão que traz Deus para o cenário. A perseverança na oração é uma ferramenta poderosa.

Esconder-se EM Deus é comunhão; esconder-se DE Deus é falta de oração.

Vamos para o início de tudo, em Gênesis…

“Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra” (Gênesis 1.26).

O que é bem interessante nesse versículo é que Deus diz para o homem ter domínio. Deus não diz “tenhamos domínio”. A autoridade sobre a terra foi dada ao homem, que a perdeu quando pecou. Contudo, Jesus no-la deu de volta no seu Nome. Autoridade é poder delegado.

“A oração é o resultado da estrutura de autoridade estabelecida por Deus entre o céu e a terra, como também fruto de Sua fidelidade à Sua Palavra” (Autor desconhecido).

Oração é o meio pelo qual o Senhor interfere e influencia a terra com os céus. Deus é o Deus da Sua Palavra. Ele nunca mudará Sua Palavra, jamais violará ou quebrará ela. Seu comprometimento com Sua Palavra é a base, o princípio da oração.

“Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo” (Romanos 5.17).

Lembre-se de que a autoridade legal para dominar a terra foi dada somente ao homem. Oração é o homem trazendo a influência do céu para terra através do Nome de Jesus. Vamos nos conectar em oração e o favor de Deus se manifestará a qualquer momento… Aleluia!

“Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude, pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis coparticipantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo” (II Pedro 1.3-4).

Aqueles que estão em Cristo receberam a natureza divina. Ela é a condição necessária para ter comunhão com Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo através da oração. Somos da mesma espécie e temos acesso ao trono da graça.

 Comunhão com o Pai
“O que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo.” (I João 1.3)

Comunhão com Jesus
“Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor” (I Coríntios 1. 9).

Comunhão com Espírito Santo
“A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós” (II Coríntios 13.13).

Restaurados para ter comunhão com a divindade. Que maravilha! Agora precisamos entender que a palavra grega traduzida como “comunhão” é koinonia, cujo significado é participação conjunta, habilidade de Deus em nós para compartilhar e compreender as coisas do Reino de Deus. Significa, também, ter acesso à intimidade, ao que está encoberto, aos que têm fome e sede da presença de Deus. Comunhão é uma jornada de descoberta da grandeza de Deus a cada momento de rendição ao seu Espírito na oração.

Qualquer interferência ou influência do reino sobrenatural no reino natural somente será legal (relativo à lei) por intermédio da humanidade.

Oração é a licença terrestre para interferência celestial. Por meio dela, o homem exerce sua autoridade legal para invocar a influência do céu sobre a terra. O próprio Deus, que é Espírito, sem um corpo físico, mesmo sendo Deus, teve que submeter-se a essa lei para poder intervir na terra através de Jesus, Filho do homem.

“Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares (gr. deo: atar um laço, prender, atar) na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares (gr. luo: libertar alguém ou algo preso ou atado) na terra terá sido desligado nos céus” (Mateus 16.19).

“Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado (atar um laço, prender, atar) nos céus, e tudo o que desligardes (libertar alguém ou algo preso ou atado) na terra terá sido desligado nos céus” (Mateus 18.18).

Portanto, a oração não é uma opção, mas uma necessidade para o homem. “Que venha, que se manifeste através de mim o Seu Reino aqui na terra! Eu me rendo à influência do Reino Espiritual aqui na terra”.

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