por Humberto Albuquerque
“Então, falou Deus todas estas palavras: Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20.1-3)
Acredito que o uso da riqueza, com um coração rendido ao Senhor e aos seus propósitos, produzirá uma expansão poderosa no Reino de Deus. Saber e celebrar nossa redenção do Egito, pelo Senhor Jesus, nos livra da idolatria.
Esses princípios acima, estão citados na Bíblia no Velho e no Novo Testamento, eles enfatizam o caráter. É fácil entendermos que a maior riqueza na vida do ser humano é conhecer Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Riquezas aos olhos de Deus são valores eternos.
“A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo” (Efésios 3.8)
Contudo, a liberdade em Cristo para que a riqueza natural seja nossa “serva” somente acontecerá na consagração plena. Aquilo que, se você tem fé para se consagrar, provavelmente virá para suas mãos, com instruções divinas e no tempo certo. O problema é que, mesmo que você não tenha fé para consagrá-la ao Senhor, a riqueza pode chegar às suas mãos através de situações “aparentemente” boas. É aí que o ídolo se estabelece, roubando-lhe a dignidade. Aquele que está nessa situação, mesmo possuindo riquezas, está, novamente, no cativeiro da pobreza, visto estar destituído de valores eternos.
“Se me amais, guardareis os meus mandamentos” (João 14.15)
O amor ao Senhor sempre será proporcional ao quanto guardamos a sua Palavra. Esta, irá nos manter sinalizados em relação às nossas motivações relacionadas às riquezas. O crescimento financeiro que vem do Senhor só se curvará a um filho de Deus realmente amadurecido no seu caráter, e caráter é construído com tempo, teste e disciplina.
No Reino de Deus, existem princípios que regem as motivações do coração em relação às finanças, os quais não podemos violar. Tal violação resulta em tumultos, estresses, pressão financeira, pobreza e perda da sensibilidade em relação às coisas espirituais, ou seja, aos valores eternos, que perdem seu valor para os que andam na carne.
“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer- se de um e amar ao outro ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas” (Lucas 16.13)
O que quer que seja Mamom, Jesus o coloca em uma posição contrária a Deus. No versículo acima, referindo-se a ele, Jesus não falou de uma proibição de servir a ambos, mas de uma impossibilidade. Servir a um exclui categoricamente o outro. A ênfase que devemos dar neste versículo em Lucas deve ser na palavra servir.
A influência que receberemos será liberada por aquele a quem decidimos servir de todo coração. O poder real por trás do dinheiro, riquezas ou bens materiais em nossas vidas será de Deus ou de um espírito maligno, dependendo de a quem servirmos. Contudo, devemos considerar que o dinheiro é impotente e que o nosso Deus é o Todo Poderoso, o Deus de toda provisão, fonte inesgotável.
“Todos os cantores, saltando de júbilo, entoarão: Todas as minhas fontes são em ti” (Salmos 87.7)
A única fonte de provisão para o cristão é o Senhor Deus Todo Poderoso. Se alguém autoriza o dinheiro a governar as suas escolhas de vida, sem perceber, autoriza o espírito maligno a dominá-lo.
Preparem-se e creiam que as riquezas das nações estarão vindo para os nobres destes últimos dias, para financiarem uma grande invasão do Reino de Deus em todas as camadas da sociedade, através das mídias, das assistências sociais, do financiamento de todos os tipos de missões, independentemente de quanto custam, e de todos os projetos inspirados e estabelecidos por Deus.
Cuide para que sua prosperidade não destrua sua generosidade. Semear é a prova de que a ganância foi vencida. A ganância não está relacionada ao que você deseja, mas ao que você tem e não consagra a Deus.