por Humberto Albuquerque
Eu estou crendo da mesma forma, em um grande avivamento. Deus tem mais poder para construir do que o diabo para destruir. Deus tem mais poder para justificar o pecador do que o diabo para mandá-lo para o inferno.
Devemos estar sensíveis ao ouvir o Espírito de Deus. Eu creio que Deus está trabalhando de forma gloriosa na nossa igreja no mundo. Estamos avançando pelas nações. Glória a Deus!
Quero falar um pouco sobre fé. Fé não é uma chave somente para conquistas, de fato, ela é um estilo de vida, mas há uma fé para entrega, rendição, para dar. A fé que o credibiliza para receber é a mesma fé que você dá nos bastidores.
A minha autoestima é definida pelo bem que eu faço ao próximo, você é a resposta de oração para alguém. Deus lhe dá a fé e a condição de ser aperfeiçoado nessa fé. Você acredita que Deus e o próprio Jesus nunca vão pedir para você fazer algo que Ele mesmo já fez e está disponível para você fazer.
O que nós queremos e a nossa busca são coisa diferentes. É lícito nós querermos coisas, mas existe fé também para ser mais podado e alinhado com o propósito para alcançar mais pessoas, para ser uma bênção para outras pessoas. Nós expressamos a glória de Deus aqui na terra quando caminhamos dessa forma.
“E ele morreu por todos para que aqueles que vivem já não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” (II Coríntios 5.15).
“Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele” (I João 4.9).
Deus não precisa ser ungido, mas Jesus precisou ser, porque colocou a sua divindade de lado. Deus não pode ser tentado, mas Jesus foi. E assim, ele podia nos socorrer porque ele sabia o que era ser tentado. No Getsêmani, foi o ápice da tentação que Ele sofreu. Ele passou por muita pressão naquele momento. Como Jesus venceu no Getsêmani? Amando mais o Pai do que a sua própria vida.
Essa pandemia estourou tanto medo, angustia e pressão na vida das pessoas, e dentre tantas coisas que ouvimos, fico pensando? Muitos pensam que a ousadia tem a ver com temperamento. Pedro, por exemplo, foi ousado, e depois disso ele se intimida com uma jovem que diz que ele se parecia com o Messias.
A ousadia é vista em nós quando reconhecemos que já morremos para nós mesmos. É entregar a sua vida para Ele.
A raiz do medo e da intimidação é o amor ao seu próprio ego. Quando a gente ama mais o Pai do que a si mesmo, quando decidimos morrer para nós mesmos, Cristo se torna a nossa vida. Eu amo pregar sobre prosperidade, mas o que credibiliza a gente a receber é ter o entendimento de propósito. Eu creio que está afunilando e vamos precisar ter esse entendimento que já morremos. O Senhor está procurando nesses últimos dias uma geração que já morreu, para que Ele viva através de você. Uns podem ouvir: “Vai morrer, vai morrer”, responda então: “Oxe, eu já morri”.
“Agora, Senhor, considera as ameaças deles e capacita os teus servos para anunciarem a tua palavra corajosamente” (Atos 4.29-30).
Está chegando um tempo que devemos esquecer as orações para facilitar as coisas, ore para ter uma vida que glorifique a Deus. Pessoas podem pensar: o que vou ganhar se eu for ajudar na igreja? Quando nascemos de novo, já nascemos no lucro. Existe momentos de sufoco que passamos, mas lembra que isso vai glorificar a Deus. Existe algo que precisamos nos desgastar mesmo, engolir sapo mesmo,
“Mas eu digo a vocês que estão me ouvindo: Amem os seus inimigos, façam o bem aos que os odeiam” (Lucas 6.27).
O texto nos mostra a vingança dos crentes. Orai pelos seus inimigos. Vai me dizer que você não precisa de fé para cumprir isso ai?
Viver uma vida de fé é consagração, entrega e renúncia. A fé que opera pelo amor, que não se ressente do mal. Se ressentir é contabilizar. Quem ama não fica contando o que fizeram de ruim com você, pare de contabilizar isso. Quem já perdoou e tem necessidade de contar, não perdoou, porque o amor não fica contabilizando.
Você prefere transbordar em razão ou em paz? Existe uma paz que você vai desfrutar se você abrir mão da razão. A adoração a Deus nunca é completa se você não leva o que recebeu dessa adoração para a vida de pessoas. Quem irá alcançar as pessoas para Deus? Muitos querem ser instrumento nas mãos do Senhor, mas não querem experimentar do preparo intenso do discipulado. Haverá um avivamento sim, mas haverá um desapego.