Verdadeiramente a letra mata, mas o espirito vivifica. Precisamos entender que um crente nascido de novo pode vencer o pecado. O apóstolo Paulo em Romanos nos diz: o pecado não tem mais domínio sobre vós, porque você não está debaixo da lei, mas debaixo da graça. Um crente que não vence o pecado é porque está relaxando na sua condição de filho de Deus, não é porque o pecado é muito forte. Porque se ele decidir enfrentá-lo com as armas de Deus vai vencer.
Temos o dever de viver uma vida digna do Senhor. O apóstolo Paulo não ficou apenas esperando, ele orou pedindo. Quero animar você a orar por sua vida. Porque se você não ora bem por você, certamente você não vai orar bem pelos outros, mas se você é uma pessoa de oração, tem a sua vida de comunhão com Deus, você vai ser útil como intercessor. Orando por outras pessoas.
Você pode e deve orar por você esta oração de Paulo: Desde o dia em que eu ouvi não cessei de dar graças a Deus e de orar para que você transborde do pleno conhecimento.
Existe uma condição que muitos não conseguem entender. Existe a informação natural que a Bíblia identifica como a letra e existe uma informação espiritual que é identificada como espírito. A letra mata, mas o espírito vivifica. A letra é transmitida e todos vão participar com atitude correta ou não. Com o coração aberto ou não. Mas o espírito, a revelação e o entendimento só acontecem na vida daqueles que correspondem com aquela condição básica esperada por Deus.
Se atentarmos para a Bíblia, vamos perceber que boa parte das pregações de Jesus para alguns ouvintes era apenas a parte natural. Em um momento Jesus disse: “Eu vou derrubar esse templo e em três dias eu vou restaurar”. em vez deles entenderem a mensagem ficaram dizendo: “Como pode derrubar um prédio desse em três dias?”
Ou seja, Jesus falando uma mensagem espiritual, e eles apenas apegados a informação natural.
O que faz uma pessoa estar em uma igreja e não conseguir participar da revelação? Atitude.
Os discípulos chegaram a perguntar: “Jesus, por que você fala por parábolas?” Porque uma parábola que não tem compreensão é letra, história.
Então, Jesus responde: “É porque esse povo me escuta de má vontade. Eles não conseguem entender. Eles têm olhos, mas não vêem”. Veem o quê? A parte espiritual.
Eles têm ouvidos, mas não ouvem. O quê? A parte espiritual. Porque eles estavam ouvindo a voz de Jesus. Ouvindo as historias estavam. Mas da parte espiritual, a revelação, a compreensão estavam privados.
O que leva uma pessoa a estar classificada para isso não é o chamado. Porque tem pessoas que pensam assim: “Essa pessoa se converteu agora, mas olha como ela está envolvida, isso é o chamado que Deus tem na vida dela”. E isso ela pensa que dá a ela o direito de se excluir. Eu não tenho direito, porque não tenho chamado. Mas a verdade é que todos os que nasceram de novo estão chamados no corpo de Cristo. Os ministérios, as vocações são diferentes, mas o acesso não. O acesso é igual, de filho.
Sim, o que eu faço no ministério é diferente de outras pessoas. Até mesmo de alguns ministros, por causa da unção ministerial que eu tenho. Por exemplo, eu vou utilizar três dons ministeriais diferentes. Estou chamado no ministério pastoral, a unção que opera na minha vida é para o pastoreio, mas vejo que em outras pessoas, o que fica evidente é o chamado de mestre, porque são mestres. É necessário, somos diferentes, e atuamos em chamados diferentes. Somos diferentes, porém todos necessários.
O que difere um crente de outro é a maturidade, mas todos podem chegar a perfeita varonilidade ou a maturidade. Não pense que os cinco dons ministeriais vão ter uma preferência diante de Deus. São responsabilidades diferentes, mas os direitos são iguais.
Você precisa orar para que o seu entendimento seja iluminado e que transbordes no pleno conhecimento de Deus em toda sabedoria e entendimento espiritual. Você precisa perseverar. As coisas de Deus precisam de perseverança.