por João Roberto

É importante olharmos para nossa vida e compararmos como estávamos há uns anos atrás e como estamos hoje. Se estamos da mesma forma, falhamos. Em Deus há progresso e Ele espera que procuremos progredir. Não podemos estar estagnados, muito menos atribuir a inércia ao chamado e ao plano de Deus para nossa vida.

Durante a minha caminhada cristã eu passei sete anos estagnado, porque eu achava que se Deus tinha algo para minha vida, um dia Ele faria. Nesse período, ao meu ver, eu estava fazendo a minha parte somente porque ia à igreja todo domingo. Eu não entendia que a minha caminhada depende antes de tudo da minha iniciativa… das minhas escolhas.  

Precisamos saber se estamos sendo pessoas que apenas acreditam nessa palavra, ou se somos verdadeiros cristãos têm experiências reais com Deus. Os cultos de oração às vezes são poucos frequentados porque exige experiência. Se você não tem experiências de oração, um culto como esse se torna um ambiente desconfortável.

A oração é reflexo da intensidade do nosso relacionamento com Deus.

Jesus nos instrui a orar. Jamais uma pessoa será 100% realizada se ela não cumpre esse propósito. A principal área a ser desenvolvida pelo ser humano é a espiritual.

Saul não teve um final glorioso e, por isso, poderíamos pensar que ele não fazia parte dos planos de Deus, mas devemos lembrar que Deus é comprometido e tem integridade. Deus tinha um propósito com Saul de continuidade.

Saul desistiu da arca e foi para a guerra por conta própria, era um rei guerreiro, mas não um adorador. A adoração de Saul era parcial. Essa tem sido a realidade da vida de muitos crentes. A escolha de ser parcial custou o propósito que Deus tinha para Saul, que deu certo como guerreiro, mas como adorador, não!

Chega um momento em que ser só um guerreiro não é suficiente. Saul vivia em um nível de intimidade parcial com Deus. Porque Saul não foi inteiro, Deus  teve que achar uma pessoa com o coração ligado ao Seu: Davi.

A nossa vida de oração não pode ser restrita a orar enquanto estamos dirigindo ou trabalhando, isso é lícito. A maioria dos cristãos não param mais para orar porque estão orando enquanto fazem outras coisas,  mas quando paramos para orar isso significa valorizar. Essa é uma instrução básica e, quando honramos a Deus correspondendo às instruções básicas, damos a honra devida a Ele.

Ter um chamado não é garantia de que tudo vai dar certo.

Sansão também tinha um chamado, mas as suas decisões travaram o que Deus tinha para sua vida.

Há muitas pessoas parciais na igreja, sem experiências com Deus. Nossas experiências com Deus vão atrair as pessoas. Nós, como igreja, devemos renunciar a condição de viver de forma natural, a que não aceita as coisas do Espírito de Deus.

Ser experiente em oração, em orar em línguas, nos dons espirituais é ter prática. Às vezes fazemos o que é correto, mas sem estarmos com o coração envolvido.

Existe uma medida da obediência para desencadear e destravar. Planos de Deus para nossas vidas… Um coração sincero e contrito Deus não despreza (Salmos 51).

Precisamos ter um apetite para entender os planos de Deus, orar para transbordarmos no pleno conhecimento e sabedoria. Assim, viveremos de modo digno ao Senhor e para o Seu inteiro agrado. É nossa responsabilidade participar dos planos de Deus todos os dias. Deus quer filhos adultos para que Ele possa dividir a missão.

Precisamos ser achados como adultos maduros. Em que estado estamos hoje? Como crianças? Inexperientes na Palavra? O nosso comportamento não pode defraudar Deus, precisamos estar atentos quanto a isso. Tem algo para realizarmos. É necessário sermos achados maduros e idôneos diante de Deus para assim sermos Seus cooperadores.

*Trechos da mensagem do dia 10 de fevereiro de 2019 na Igreja Sede em Campina Grande-PB

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

NewsLetter

Cadastre-se em nossa lista para receber atualizações de nosso portal. 

Destaques da semana​

Estude no Maior Centro de Treinamento Bíblico do Mundo!