Namorando! Agora já foi, deixo rolar?

Há poucos dias, eu ouvi uma frase de uma adolescente durante um aconselhamento sobre namoro. Depois que citei vários textos bíblicos sobre homens e mulheres, casamento, associação entre um crente e um não crente, luz e trevas, etc., eu ouvi dela: “agora já foi, deixa rolar”.

Eu não sabia qual a melhor reação para demonstrar. Chorar, rir da frase ou me firmar na certeza de que a Palavra de Deus é uma semente? Preferi crer na terceira opção e ainda aproveitar este espaço da coluna para escrever sobre isso para outras mães, tias, amigas, irmãs, líderes e quem sabe até para algumas adolescentes que têm meditado sobre esse assunto.
 
Não sei se você sabe, mas até a alguns bons anos atrás não existia “o adolescente”, ou seja, antigamente, a criança deixava de ser criança e já passava a ser considerada uma pessoa adulta. Chegara a fase de assumir responsabilidades, trabalhar, se sustentar e constituir família. É claro que, desde pequenas, as pessoas já iam assumindo determinadas tarefas, mas, chegando a certa idade, já se tornavam adultas.
 
O verbo “adolescere” vem do latim, ele significa “crescer” e caracteriza a passagem para a vida adulta, como uma fase de treinamento para aquilo que está por vir àqueles meninos e meninas com tanto vigor físico e energia, além disso, a visão deles se amplia e começam a ver muitas possibilidades de preferência que envolvam certo risco e frio na barriga, como se houvesse a necessidade de provar de uma liberdade que agora parece se tornar mais real. Mas, como os pais podem lidar com isso?
 
Um versículo conhecido dos educadores está em Provérbios 22.6: “Ensina a criança no caminho que ela deve andar e até quando envelhecer não se desviará dele”. Deus já nos dá a primeira dica neste texto, pois Ele nos mostra que os ensinamentos devem começar cedo.
 
Não devo falar sobre namoro apenas quando meu filho (a) se aproximar para dizer que está “a fim” de alguém, se é que isto venha a acontecer. Desde cedo, nós somos incentivados ao namoro. Certamente, muitos de nós já até perguntou para a uma criança se ela tinha um namorado, como ele se chamava, e, brincando, se ele já sabia que era o namorado dela. Então, também é cedo que os pais devem começar a orientá-los.
 
A educação por parte da família é algo sagrado que precisa ser preservado para que conceitos que não concordamos não entrem na nossa casa.
 
Sei bem que as muitas mães têm estado sobrecarregadas e gritam mais do que conversam, mas, quando há oportunidade de conversar, não sabem se o devem fazer como mães ou como amigas, o que desqualifica a autoridade que possuem. Essa falta de entrosamento chegou a tal ponto que, para ter alguma informação do filho, os pais falam com outras pessoas, mexem nas coisas deles as escondidas e há até aqueles que contratam um detetive.
 
Os pais possuem um papel definido de orientadores e devem assumi-lo, pois os filhos precisam ser norteados, o que não impede que esta conversa seja coberta de afeto.
 
Você já percebeu como vivemos cercados de competição? Se você é mãe, assista a um, só um, capítulo de “Malhação”, então você entenderá em que tipo de competição, infelizmente, seus adolescentes vivem. Eles são estimulados a vencer nos esportes, nas notas, nas brincadeiras e com o sexo oposto. É uma pressão difícil de ser administrada até por um adulto, precisar provar que é bom em tudo, o mais bonito e com as roupas da moda. Dizer que não quer “ficar” é quase um crime, como se colocassem à prova a sua sexualidade.
 
Dentro desse contexto, se o adolescente não tem ensinamentos e princípios claros, um bom conceito a respeito de namoro, sexo antes do casamento, relacionamento entre um crente e um não crente, então, as propostas que receber, somadas com as pressões naturais do mundo, pesarão mais na tomada das decisões.
 
Como afirmei no início, a Palavra de Deus é semente. Além disto, o Espírito Santo é um excelente ajudador. Certamente, ambos terão os conselhos que os pais e os adolescentes precisam.
 
Algumas solteiras me perguntam: qual é a receita de um casamento feliz? Eu sei bem que, se não atentasse para os conselhos da Palavra sobre casamento, não seria tão fácil. Se eu entendo que Deus é o meu Pai bondoso e que não mente para mim, mas me garante vida de abundância, paz e alegria, não tenho outra saída a não ser Lhe obedecer, e é o que tenho feito. Esta é a minha resposta. Tem dado certo para mim e vai dar certo para você.

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