por Manassés Guerra
A música somente não define adoração a Deus. Ela foi criada para inspirar e expressar a adoração. No entanto, Lúcifer, que a possuía carregando-a como potencial, reivindicou-a para si e a contaminou com a sua rebelião.
Na humanidade, podemos ver todos estes conceitos difundidos e, como resultado, uma conduta rebelde contra Deus. A ambição de domínio do Inimigo não mudou, e a única forma de torna-la realidade é por meio do ser humano. Por isso, a opressão das trevas inclui a contaminação da música divina no coração das pessoas, com ideias que tentam desconstruir os princípios divinos.
Aquele que fora criado para resplandecer a luz de Deus designou em seu coração ser a luz de si mesmo. Lúcifer se tornou diabo, literalmente caluniador, destruidor – do hebraico, “Abaddon”, do grego “Apollyon”, cheio de ódio contra o Criador e suas obras – ele tornou-se o deus do mal. Satanás tentou colocar a retidão de Deus à prova, ele é o Tentador. Quando insurgiu-se contra Deus, corrompeu a sua natureza perfeita, tornando-se rebelde e o “pai da mentira”.
“Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva!
Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações!
Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu;
acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono
e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte;
subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo.
Contudo, serás precipitado para o reino dos mortos, no mais profundo do abismo.
Os que te virem te contemplarão, hão de fitar-te e dizer-te:
É este o homem que fazia estremecer a terra e tremer os reinos? Isaías 14.12-16
“…Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio,
porque é mentiroso e pai da mentira.” João 8.44
Lúcifer tirou os olhos do Criador e voltou a atenção para si mesmo – o seu brilho e beleza – desconectando-se da Fonte. Céus e terra foram maculados com o mal que Lúcifer abraçou. A criação ficou comprometida por causa da sua rebelião.
Quando Deus se manifestou em Cristo, no ato da morte e aspersão do sangue do Cordeiro, instituiu a purificação dessa mácula. Por meio da morte e ressurreição do Verbo que se fez carne, o Pai gerou uma nova criação e o sangue de Jesus estabeleceu a justiça e a retidão no lugar mais alto.
“Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que se acham nos céus
se purificassem com tais sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais,
com sacrifícios a eles superiores.” Hebreus 9.23
Extraído do livro “O DESVENDAR DA ADORAÇÃO”