Corrente do bem ou epidemia do mal?

Por: Manasses Guerra

O que há de errado em alguém discordar de uma ideia ou contestara opinião alheia? Qual o problema em contrariar a decisão de um líder ou criticar a cultura corporativa?

Que tal responder com outra pergunta? Qual o problema de alguém tossir ou espirrar perto de outras pessoas em um ambiente fechado? “Ambiente fechado é propício para proliferação de doenças causadas por vírus” – alguém responderia – “O ideal seria ao menos a pessoa proteger o rosto ao espirrar ou tossir para evitar o contágio, caso estivesse com gripe”.

Nada haver entre o primeiro e o segundo parágrafo? Talvez tudo haver. O problema da crítica, discordância ou contestação se dá quando o “hospedeiro” de tais práticas está contagiado com algum um tipo de má intenção. Afinal, a intenção ruim e negativa, produz a atitude destrutiva, que somente descontrói.Por segurança, o ideal é proteger quem está à sua volta. Pode ser que você esteja contaminado.

Nada errado na abordagem que tem a intenção de contribuir na construção de um propósito benéfico.Mesmo que seja na forma de uma crítica ou conselho difícil de ouvir. Desde que seja, no entanto, uma contribuição regada pela intenção correta de proteger, resguardar e promover.E isso normalmente não será feito na forma de publicidade para multidões.

Hárisco iminente de contágio e destruição em massa, na crítica e comentário mal intencionado, que interfere na trajetória de sucesso do outro. A atitude de proferir comentários críticos destrutivos, com uns e outros, com a intenção de ajudar na melhoria de quem quer que seja, torna-se uma propagação intencional de epidemia mortal, com o pretexto disfarçado de corrente do bem. Até mesmo através das atuais postagens virtuais, cujo autores talvez não avaliem as consequências de suas palavras inconsequentes.

Pessoas mal intencionadas nas suas críticas e comentários estão contaminadas com o vírus contagioso que infecta equipes e corporações inteiras, fazendo com que os integrantes desacreditem nos seus líderes e na visão que seguem.

Que tipo de influência você acredita que pode trazer, comentários que nascem de atitudes soberbas, de pessoas que simplesmente não aceitam submeter-se a outras pessoas que elas julgam inexperientes, incapazes ou indignas de sua obediência? Ou pessoas que veem falhas mas, ao invés de oferecerem ajuda, oferecem oposição e exposição injusta. Ou pessoas que, por simplesmente discordarem, não sabem sair do meio com o qual não concorda, sem que antes destrua cruelmente o direito de ir e vir do outro.

Se a crítica ou refutação está mal-intencionada erga-se acima dela. Como alguém já disse, “mantenha-se elevado quando estiver sob ataque”. Não se dê ao trabalho que refutar objeções de pessoas que não pretendem mudar suas trajetória, mas somente desvirtuar a sua.

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