por Manassés Guerra
Deus não é indiferente a nós, como alguns tristemente acreditam. A prova disso é que ele encarnou a realidade humana e deparou-se com as tentações e males que sufocam a humanidade e tornam a vida sombria. Ele foi até às últimas consequências, quando Jesus deixou os braços de amor do Pai, para que fôssemos aceitos de volta como filhos.
Jesus experimentou em si mesmo, como substituto perfeito, o mais alto nível de miséria, o ápice do sofrimento, para levar o homem de volta à presença de Deus: “Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores” (Romanos 5.8).
No começo da história, Adão alimentou a sua alma com sugestões que afetaram a sua qualidade de vida. Mentalmente, ele posicionou-se em favor do mal e isso culminou no mais terrível ato de traição e morte espiritual. O valor do Reino ao qual pertencia foi trocado pelo valor que ele deu ao império que aprisionou os homens. A insensatez de Adão colocou todas as gerações que o precederam em conflito com a inspiração de Deus, e consequentemente, à escravidão.
Entretanto, o conhecimento do que a Palavra de Deus diz sobre quem é o homem, é o começo para entendermos o verdadeiro plano de Deus para a humanidade. Cristo incorporou a justiça de tal forma que se tornou capaz de libertar você, e recuperar a sua dignidade e o domínio sobre o império das trevas. Jesus nos transforma no que a verdade diz sobre nós: “Se pela transgressão de um só a morte reinou por meio dele, muito mais aqueles que recebem de Deus a imensa provisão da graça e a dádiva da justiça reinarão em vida por meio de um único homem, Jesus Cristo” (Romanos 5.17).
Caminhar na excelência do projeto original de Deus exige libertar-se da condição que as trevas estabeleceram sobre a humanidade. E Jesus é a maior demonstração do Amor de Deus e o lugar onde nossa jornada se reinicia adentrando a eternidade – “Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!” (2 Coríntios 5.17).
O homem em Cristo é chamado à responsabilidade de andar segundo a sua vocação. O Apóstolo Paulo orou para que a Igreja atentasse para o poder que acompanha a vocação restaurada em Cristo. O Cristo que inspira o nosso coração.
“E conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus. Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós” (Efésios 3.19,20).