No começo deste ano, compartilhei publicamente que a minha maior meta para 2015 seria “estar mais com Ele”. Ou seja, buscar mais a presença do Senhor, dedicar mais tempo à meditação na Sua Palavra e estar mais cheio do Espírito Santo. Tanto no sentido de uma experiência pessoal, quanto ministerial, conduzindo a igreja por este caminho.
Posso dizer que há muito mais para se experimentar nesse sentido, mas valeu muito à pena “reavivar o primeiro amor”. O Senhor é a nossa fonte inesgotável e quanto mais o conhecemos, mais o desejamos e desfrutamos da Sua graça, glória, amor, paz, alegria e suficiência permeando nossa vida.
Porém, ao término deste ano, entendo mais claramente o que Jesus disse aos seus discípulos pouco antes de ascender aos céus: “Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas” (Atos 1.8).
Jesus estava com eles e o Espírito Santo estaria neles. Os discípulos receberiam – tomariam posse, agarrariam – a própria presença de Deus. E esta intimidade com a presença e o poder de Deus não tinha o proposito de torna-los “profundos”, “esquisitos” ou “os únicos que sabiam onde estava Deus” – encobrindo o “mistério” de todos os demais.
Na orientação de Jesus, a imersão na presença de Deus não oculta, ao contrário, lança os discípulos em direção às pessoas, “contagiando-as com Deus” como o próprio Jesus o fez. A intenção do Mestre estava clara: “Receberão a mim, e revelarão o meu coração, o meu caráter, o meu plano e a eternidade”. Ou seja, “terão a presença de Deus para torna-Lo presente entre as pessoas”.
Ou seja, o propósito de se estar cheio do Espírito Santo é mudar a vida daqueles que estão se sentindo vazios de Deus e de um proposito que os faça viver.
Portanto, tendo comunhão com Deus, fico mais atento ao que Ele quer: todos aqueles a quem Ele amou! E assim, flui naturalmente do meu coração a visão para 2016: Salvar. Resgatar. Redimir. Curar. Redescubro que a intimidade com Deus promove intimidade com o coração, a mente e os ideais de quem “amou o mundo de uma tal maneira…”.
Afinal, anunciar o evangelho é salvar outros com o mesmo poder que nos salvou. E dar vazão à presença de Deus, que se torna intensa em nós, traz novidades que podem ser perdidas se “estagnamos” a Sua presença, como se fosse somente nossa.
Quando resgatamos outros com o poder que nos salvou, somos vivificados pela vida que continua salvando e que tem o poder de nos manter felizes, curados, plenos, e com a alegria de ver tantos outros experimentando Deus também. Assim, vamos compartilhar o Evangelho de Cristo – Isso dá sentido à presença dEle em nós!