Verbo FM

Excelência por natureza

Deus nos criou para sermos continuidade da existência dEle. A nossa vida – pensamentos, palavras e ações – seria a expressão da sua presença em nós e do seu potencial mais que suficiente. Exatamente o tipo de vida que Jesus viveu na terra.

O pecado foi a opção por um estilo de vida auto suficiente. E, sem Deus, nos autodestruímos.

Ao se reaproximar da humanidade, Deus precisou utilizar-se de meios para nos alcançar no nível em que estávamos. Sequer conhecíamos a Deus. Então o conhecimento de Deus veio por meio da Lei em tábuas de pedra, e a natureza e o caráter divinos que deveriam ser a vida régia no nosso interior, tornaram-se regras que desafiavam a nossa rebelião.

Precisávamos entender que não conseguiríamos por nós mesmos voltar ao estado de ser como deveríamos ser. A tentativa de se alcançar a justiça e estar certo diante de Deus por iniciativa e esforço próprio, era inútil.

E aí então entra em cena o grande mistério do amor de Deus – a encarnação do Filho. A vida que não se via nos homens, disse João Batista, eu vi nele! (João 1.4).

Jesus, que conhecia tão bem o Velho Testamento, citou o que a Lei exigia: “O mandamento é este: ‘Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e alma e forças, e o teu próximo como a ti mesmo.'” Mas, ao fazer a nossa passagem para o estilo de vida que ele mesmo vivia, Jesus disse: “Vocês vão amar com eu vos amei” (Lucas 10.27 | João 15.12).

E sabe porque Ele disse isso? Porque o amor de Jesus era produto do amor de Deus nEle: “Como o Pai me amou, eu também amei vocês… E dou a minha vida” (João 10.9 e 15). Estava de volta a vida humana na sua originalidade, um estilo de vida que vem da capacidade, habilidade e suficiência de Deus em nós.

Jesus não era “Deus tentando ser agradável”. Ele era Deus se expressando da maneira exata. A fé em Deus que Jesus ensinou era, de fato, a própria fé de Deus se movendo em nós. A fé que Jesus reproduzia, incentivava e ensinava, não era um esforço humano para tentar fazer algo acontecer. Era uma firme convicção no que já estava feito “quando orar crerdes que já recebestes” (Marcos 11.24).

Paulo, que mergulhou tão profundamente no amor e na Graça de Deus, entendeu claramente a proposta da nova vida em Jesus: “O amor de Deus é derramado em nosso coração” (Romanos 5.5).

Assim, em Cristo, o ser humano transforma a vida de Deus em um estilo de vida que o próprio Deus recebe como adoração. É a excelência do fazer como expressão exata do ser.

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