“O futuro pertence àqueles que veem as possibilidades antes que se tornem óbvias” (John Sculley)
Quando descobrimos e cumprimos o nosso propósito existencial, somos colocados em evidência. E somos preenchidos com uma alegria inexplicável,por estarmos fazendo o que nascemos para fazer, como um senso de realização e dever cumprido.
Porém, no decorrer do percurso para o sucesso, ficamos boa parte do tempo nos bastidores, dando atenção e suprindo não a nós mesmos, mas àqueles que nascemos para servir. No entanto, é nisto que reside o sentido do sucesso. E veja bem, é para isto que nascemos. Isto é liderança.
Com Jesus, aprendemos que para ser líder precisamos responder à pergunta: “Como posso servir outros?” Ou seja, você descobre o seu propósito pessoal e a sua missão e emprega-os para servir a humanidade. Assim, você se tornará uma pessoa reconhecida.
Se considerarmos Jesus como aquele que veio restabelecer a ordem original de funcionamento do Reino de Deus, e se este Reino é a própria humanidade sob os princípios de uma liderança que serve, então Jesus é de fato o melhor exemplo a ser seguido.
No auge da concretização do propósito para o qual veio à Terra, Jesus teve uma atitude de escandalizar qualquer um que vê liderança como ser servido, e não servir: “Sabendo este que o Pai tudo confiara às suas mãos, e que ele viera de Deus, e voltava para Deus, levantou-se da ceia, tirou a vestimenta de cima e, tomando uma toalha, cingiu-se com ela. Depois, deitou água na bacia e passou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido” (João 13.3-5).
É interessante perceber que, quando Jesus chegou na sua hora, de cumprir plenamente a sua missão – que era a de servir à humanidade com aquilo que ele tinha de único e especial – ele lavou os pés dos discípulos. E este foi um ato profundamente significativo, que transmite claramente a mensagem de que ele veio para ser o supridor, e não para ser suprido. Por meio desta atitude, Jesus comunicou o que significa liderar:
Pedro tentou resistir ao ato que aparentemente o diminuía como mestre. Jesus então falou para Pedro: “Se eu não te lavar, não tens parte comigo” (João 13.8).
O que você nasceu para realizar não é para você mesmo. Portanto, quando nos voltamos para nós mesmos, tentando conferir se estamos satisfatoriamente em evidência e suficientemente supridos, nos esquecemos de evidenciar e de suprir aqueles que aguardam por nós.