O professor Fred Childs disse: “Mentorar é transferir conhecimento, compreensão, sabedoria, habilidades, discernimento, visão e perícia.” Assim, é muito bom quando o líder tem a iniciativa de buscar a sabedoria por meio de conselhos que servem como prevenção de erros, ou avanço na caminhada, já que esses conselhos significam, muitas vezes, anos de caminhada e experiência”.
Um líder deve estar disposto a descobrir o seu chamado e o caminho que vai trilhar no desenvolvimento do mesmo, ouvindo o seu coração, seguindo a sua intuição e permitindo-se também errar, aventurar-se e conquistar o seu destino. Porém, ele pode tornar essa caminhada mais leve e prazerosa, livrando-se, por exemplo, de erros que não teria necessidade de cometer.
O trabalho do mentor visa não somente o desenvolvimento do líder no ambiente ministerial ou de trabalho, mas também no contexto mais amplo de vida e carreira.
A professora Sondra Higgins Matthaei entende o mentor como “uma pessoa que caminha a jornada da vida com outra, apontando os limites, modelando alternativas, apoiando escolhas e interpretando os eventos da vida.” O mentor torna‐se um guia, um líder do aprendiz. Ele inspira responsabilidade e encorajamento.
O mentor é também aquele que acredita quando ninguém mais o faz. É alguém que assume os riscos que envolvem colocar um líder aspirante em uma posição de responsabilidade. O experiente pastor Mark Dever, disse: “Deus criou os seres humanos para nascerem e amadurecerem na companhia de outros humanos.”
Há um exemplo bíblico que pode nos inspirar muito, e trata-se do Apóstolo Paulo. Conhecemos a sua poderosa mensagem, a sua influência e a abrangência do seu ministério. Porém, Paulo deve muito do seu sucesso a um homem chamado José. Ele era tão conhecido por acreditar e investir em pessoas que era chamado de Barnabé, que significa “filho da consolação”.
Quando Paulo se converteu à fé cristã, muitos acreditavam que tudo não passava de um disfarce para uma investida traiçoeira daquele que era conhecido como um grande perseguidor dos cristãos. Naquele clima de desconfiança, Paulo mal conseguia sentar nos último bancos das reuniões: “Barnabé, tomando-o consigo, levou-o aos Apóstolos” (Atos 9.27).
Quando ninguém acreditava, foi Barnabé que o apresentou aos líderes em Jerusalém, reconhecendo a sua vocação e potencial, mesmo com poucos elementos que comprovassem tal indicação.
O próprio Paulo também investiu na formação de líderes: “Eis que estava ali um certo discípulo por nome Timóteo… Do qual davam bom testemunho os irmãos…. Paulo quis que este fosse com ele.” (Atos 16:1‐3).
Os mentores navegaram naquelas águas antes de seus mentorados. Conhecem os obstáculos e podem prover direção e inspiração para o desenvolvimento de novos líderes. John Maxwell diz: “Se você deseja liderar outros para a grandeza, encontre um mentor.”
2 Comentários
Muito boa e edificante palavra. Anotei tudo e passarei para as minhas “discípulas “. Deus continue abençoando e inspirando.
Lindas palavras.Muito edificante este texto!