Por: Manassés Guerra
A nossa adoração a Deus é a sua presença e o seu Reino em demonstração através de nós. Somos nós que realizamos a adoração, no entanto, é em Deus que tem origem a inspiração que nos torna capazes para adorá-lo.
E esta adoração se consolida quando damos meios a Deus para ele influenciar a humanidade através de nós – através da nossa comunhão com a sua presença, da nossa fé na sua Palavra, da nossa vida de oração e do desenvolvimento do nosso propósito, ou seja, o nosso governo sobre a Terra.
“Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada” (João 14:23)
Portanto, uma vida de adoração identifica o homem com Deus. Não uma vida religiosa, e sim, que experimenta a liberdade de uma comunhão recíproca com Deus. Isto não se resume às músicas que cantamos para o Senhor, ou aos nossos momentos de oração apenas, mas também, à nossa conduta para como a humanidade.
Deus nos criou para que sejamos uma manifestação viva e ativa da sua natureza, do seu caráter moral, da sua Palavra e do seu mundo invisível. Cristo é a expressão do Pai e nós somos a expressão de Cristo.
“Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele”. (Romanos 8:9)
A adoração, portanto, é concebida por meio da revelação que possuímos de Deus e do relacionamento com ele, a partir desta revelação. A revelação e o relacionamento geram a adoração. A revelação e o relacionamento nos dão ousadia para nos revelarmos nele. A adoração é a confirmação de que temos um relacionamento com Deus, e de que participamos dos seus propósitos para a humanidade.
“Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (João 4.24)