Anthony F. Smith inicia um dos capítulos do seu livro: “Os Tabus da Liderança”, com a seguinte provocação: “O dever de um líder é preparar um sucessor (mas isso dói muito)”.

Muitos líderes estão pouco se importando com algumas questões cruciais, como: delegar poder, desenvolver qualidades de líderes em potencial e, muito menos, com buscar e investir em um sucessor. Porém, como declarou Max Depree: “a sucessão é uma das principais responsabilidades da liderança”.

Os líderes têm muita dificuldade em lidar com a sucessão. Muitos pensam: “Sem mim, tudo iria desmoronar. Sou o melhor nisso e ninguém poderia fazer no meu lugar”. E a sucessão começa quando você aprende a confiar que as pessoas podem trabalhar por conta própria quando você não pode vigiá-las.

Parece que os líderes se sentem à vontade delegando poderes a si mesmos, mas tendo muita dificuldade para delegá-los a outras pessoas. E, assim, o sentido original da liderança é distorcido, já que ela envolve desenvolver o potencial de liderança escondido em tantas outras pessoas.

Se um líder se concentra demasiadamente nele, poucas pessoas terão as mesmas chances de se tornarem o que ele se tornou – se depender dele.

É imprescindível para o líder pensar e investir na continuidade da missão que lhe foi confiada . Como diz o conhecido treinador de líderes John C. Maxwell: “os líderes, com demasiada freqüência, colocam suas energias em organizações, prédios, sistemas ou outros objetos inanimados. Mas só as pessoas vivem depois que partimos”.

O líder precisa posicionar líderes de maneira que eles possam fazer coisas grandiosas mesmo sem a sua presença.

Para muitos líderes, sucessão significa abrir mão completamente do poder. E isso significa a entrega definitiva de tudo o que já os empolgou, inspirou e teve significado para ele.

Um consultor em sucessão de liderança disse certa vez: “Ninguém é insubstituível ou existirá para sempre. Por isso é imprescindível ter alguém pronto para exercer a função no momento da sucessão. Quem vai deixar o cargo deve planejar a sua saída, afinal treinar e deixar um novo líder preparado demanda algum tempo”. O plano de sucessão é o ponto crítico para a perpetuação do legado.

O legado é deixado sempre por uma pessoa, não por um cargo. O verdadeiro legado fará o líder ser lembrado não pelos títulos e posições que acumulou e exerceu, mas pela pessoa que foi.

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