Por falta de ensinamento ou por negligência, nós perdemos os benefícios de uma vida de intimidade com o Pai. Quando Jesus veio à terra, o propósito era nos ligar a Deus e restaurar a adoração perdida na queda de Adão. Hoje, não adoramos mais derramando o sangue de animais e sim em espírito e em verdade.
“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.” (João 4:23)
O que muitas pessoas não compreendem é que, a adoração no Novo Testamento não se resume a canções ou momentos específicos de oração. Existem sim sacrifícios envolvidos na adoração neo-testamentária. O sangue já foi derramado, mas nós damos do que somos e do que temos a Deus.
Adoramos ao Senhor quando O amamos e reverenciamos a Sua Palavra. Agradamos ao coração do Pai quando oferecemos sacrifícios de louvor, bendizendo ao Seu Nome em nosso dia-a-dia e não deixando as nossas almas esquecerem os Seus feitos. Expressamos o nosso amor por Deus quando reconhecemos que Ele nos deu tudo o que temos e entregamos os nossos dízimos e ofertas respeitosamente. Tocamos o coração do Altíssimo quando socorremos ao próximo e fazemos o bem. A Bíblia diz que de tais sacrifícios Deus se agrada.
“Portanto, ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.” (Hebreus 13:15)
Temos cantado muito e investido pouco na construção de uma vida que nos aproxime do nosso Pai. Esse é um comportamento nocivo, porque exercitamos apenas um aspecto da conduta de um adorador e vivemos um nível fraco de intimidade com Deus. Quando o meu coração se apega a alguém, a minha vida inteira é afetada. Não apenas as canções que ouço durante o meu dia. Os sacrifícios não são mais sacrifícios de sangue, mas sacrifícios de vida que fluem de nós porque os nossos corações clamam por Ele. Deus é o maior anelo do nosso espírito e nunca seremos completamente realizados sem nos lançarmos em uma vida de intimidade com o Pai.