por Manoel Dias
“Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes refreie a língua do mal e evite que os seus lábios falem dolosamente; aparte-se do mal, pratique o que é bom, busque a paz e empenhe-se por alcançá-la. Porque os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas, mas o rosto do Senhor está contra aqueles que praticam males” (1 Pedro 3.8-12).
Neste texto, Pedro nos dá conselhos preciosos para quem quer amar a vida e ver dias felizes. Ele conclui declarando que os olhos do Senhor repousam sobre os justos e que os Seus ouvidos estão abertos para ouvir as suas súplicas.
Uma vida que agrada a Deus é fundamental para andarmos no favor do Senhor e obtermos respostas das nossas orações.
À medida em que vamos crescendo na nossa vida cristã, também vamos desenvolvendo nossa capacidade de fazer orações mais específicas e recebermos resultados. Muitos não entendem que Deus aceita as orações dos justos e não somente isto. Vejamos o que Provérbios 15.8 nos diz: “O sacrifício dos perversos é abominável ao SENHOR, mas a oração dos retos é o seu contentamento”. A oração do justo é o contentamento do Senhor. Ou seja, é um prazer da parte de Deus; tanto nos ouvir, quanto nos atender quando estamos a orar.
No livro de Tiago capítulo 5 somos despertados como Igreja a entendemos a vida como corpo de Cristo, no qual nos ajudamos e nos fortalecemos uns aos outros. Os mais fracos são ajudados e todos são assistidos:
“Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração. Está alguém alegre? Cante louvores. Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor. E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados” (Tiago 5.13-15).
Ao concluir este tema, Tiago falou do exemplo da vida de oração do profeta Elias nos dias de Velho Testamento. Isto para despertar no corpo de Cristo a oração corporativa.
“Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo. Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses, não choveu. E orou, de novo, e o céu deu chuva, e a terra fez germinar seus frutos” (Tiago 5.16-18).
Como povo de Deus, precisamos entrar neste nível, no qual estaremos usando ousadamente os recursos da oração para mudarmos situações, mesmo que pareçam difíceis.
“Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo”, disse Tiago. Isto se torna uma base para, através da oração, revertermos situações de sofrimento e vermos a intervenção de Deus. Quando o povo de Deus ora, isto é eficaz!