por Manoel Dias

Vamos apontar os comportamentos que precisamos ter, para experimentarmos algo que Deus espera para nós. 

“Semelhantemente vós jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros, e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte; lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo” (I Pedro 5.5-9).

Essa é uma carta que fala de um tempo de pressão para os cristãos. Jesus mesmo disse: “Tende bom ânimo!”. E Pedro detalha, a partir do verso 6, dizendo para nos humilharmos. Devemos ter essa atitude, essa submissão e essa busca. 

No verso 7, ele diz: “lançando sobre Ele toda a nossa ansiedade”. Eu não sei você, mas a tentação de preocupações naturais sempre vem até nós. Porém, precisamos como Jesus, cheio do Espírito e da Palavra, colocar o diabo para fora. Lançando sobre Ele toda a nossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de nós. 

Consideremos algo que está escrito nos versos 8 e 9: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, está procurando alguém para devorar. Resisti-lhe pois firmes na fé”. Pressões por todos os lados têm se levantado esses dias. Precisamos desse equilíbrio, controle e capacidade de sermos sóbrios e firmes.

Nós não vamos nos abalar, mesmo que o diabo esteja fazendo coisas, podemos nos posicionar sendo vigilantes, sóbrios, resistindo-lhe firme na fé. 

Nós recebemos o escudo da fé e precisamos nos posicionar nela. A nossa fé vai fazer algumas coisas nesse tempo. Ela vai colocar o diabo e a doença para fora das nossas vidas. Nós podemos nos conectar com a Palavra e nos posicionar de maneira que a doença vai fugir das nossas vidas. 

O centurião falou para Jesus: “Manda uma palavra e o meu servo será curado”. Nós temos essa autoridade. Precisamos usar a Palavra de Deus com a nossa boca e pessoas vão receber livramentos. Vamos colocar a nossa fé em posição, como um escudo em derredor, posicionados na verdade. Pedro nos instrui: “Humilhai-vos, domine sobre a ansiedade e resista ao diabo firme na fé”

Mas, no verso 10, ele diz que Cristo, o Deus de toda graça, há de nos aperfeiçoar, firmar e fortificar. A lei foi dada por Moisés, mas a graça veio por Jesus. A lei trazia o medo, uma escravidão, mas a graça traz a intimidade. Esse aperfeiçoar diz que Ele vai completar, colocar em ordem e fortalecer as nossas vidas. 

Somos predestinados a ser como Jesus. Estamos crescendo, precisamos nos humilhar debaixo da potente mão de Deus, exercendo controle sobre as nossas emoções, o nosso homem interior, resguardando a nossa alma. Nós vamos ficar mais conscientes das coisas de cima do que as de baixo, sendo fortalecidos pela vida de Deus dentro de nós. A vida Zoe está operando dentro de nós, e o nosso corpo vai obedecer à lei do Espírito e da vida. E vamos transmitir isso a outras pessoas, porque temos a Palavra da Fé na nossa boca e no nosso coração.

A genuína graça de Deus vai operar algumas coisas nas nossas vidas e vai nos trazer auxílio para várias situações. Há uma graça para este tempo. Os céus estão abertos sobre nós. 

Quando Deus chamou Maria, ela respondeu positivamente. Ela recebeu a instrução que seria mãe do Salvador e perguntou: “Como será isso?”. O anjo disse: “Descerá sobre ti o Espírito Santo”. Ela disse: “Que se cumpra em mim a Tua Palavra”. E Maria conduziu Jesus quando criança. Sabemos do percurso que ela trilhou, pressões para todo lado, porque Ele era o Filho de Deus. Mas, havia uma graça, os céus continuaram abertos sobre Maria. Assim será conosco. Nós podemos descansar e nos firmar nessa graça genuína. A graça de Deus está disponível para nós e Deus vai nos aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar no meio da pressão. Ele nos sustenta com a Sua destra fiel!

A graça nos assistirá, porque o Deus de toda graça a está derramando sobre nós. 

No meio da pressão podemos ser agraciados com essa paz divina. Nós temos Deus, temos esperança e confiança no Senhor. Sabemos que Ele é um Deus de aliança e nós não vamos estar na periferia, mas debaixo do mover do Seu Espírito. Chegou o tempo do desembaraço! 

Nós vamos discernir as coisas espiritualmente, vamos correr velozmente, vamos ver como as águias, vamos ver pela Palavra, vamos ver pelo Espírito, pela sabedoria, pela graça de Deus, com o sentidos espirituais bem aguçados. 

“Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados. Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo. Porque em esperança fomos salvos. Ora a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê como o esperará? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos. E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis” (Romanos 8.15-26).

Jesus intercede por nós. Ele ressurgiu dentre os mortos como intercessor e foi plantado, dentro de nós, o Espírito que clama: “Aba, Pai”. Agora, Ele nos convida para interceder com Ele. Há uma glória em nós para ser revelada no futuro e agora também. Hebreus 6.4 mostra isso. A igreja vai manifestar coisas que os olhos não viram e ouvidos não ouviram. Intervenções do alto vão acontecer. Temos os Espírito do Filho que clama: “Aba Pai!”. Não temos mais o espírito de medo. Através da nossa oração, pessoas não vão morrer. A Igreja vai ressurgir em uma outra dimensão e operação da graça.  

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