por Manoel Dias
Em Segunda Coríntios no capítulo 2, Paulo estava compartilha acerca das viagens que ele estava fazendo e ele diz: “Ora, quando cheguei a Trôade para pregar o evangelho de Cristo, e quando se me abriu uma porta no Senhor. Não tive descanso no meu espírito, porque não achei ali irmão Tito; mas, despedindo-me deles, parti para a Macedônia” (Versículos 12 e 13). E no versículo 14 ele faz aquela grande declaração que nós sempre usamos: “Graças porém a Deus que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo”. Me despertei recentemente com essa nota de dependência em Deus.
Não importa o quanto a gente cresça. Não podemos perder a dependência em Deus.
Há muitos anos o texto de I Crônicas 18 entrou no meu coração e nunca mais saiu, ele fala sobre a entrega de Davi. Ele ia para os campos de batalha, para as guerras, mas, ele sabia que a fonte dele era o Senhor. Deus era quem lhe dava as vitórias. Essa passagem fala sobre as vitórias de Davi e afirma: “E o Senhor dava vitória a Davi, por onde quer que ia”. É interessante que tem esta mesma afirmação duas vezes no mesmo capítulo. Davi expressa sua dependência mais adiante em Salmos 84.10: “vale mais um dia nos teus átrios do que em outra parte mil”.
Fico meditando de onde Paulo tirou a afirmação de que a unção de Deus nos conduz em triunfo? E penso que ele olhava para as histórias bíblicas de pessoas, como Davi, que dependeram de Deus.
A unção nos conduz em triunfo.
Às vezes vamos ter uma agitação no nosso espírito. Em outros momentos, uma tranquilidade. O que nós aprendemos sobre como ser guiados deve ser uma realidade nas nossas vidas.
A entrega de Davi em adoração fazia com que a unção ficasse fresca. Quando a unção está fresca, nós vamos discernir, pegar a direção do Espírito Santo. Uma instrução tão real como a de uma pessoa de carne e osso ao nosso lado.
Essa atmosfera de dependência, traz o socorro de Deus.
Pois assim diz o Alto e Sublime, que vive para sempre, e cujo nome é santo: “Habito num lugar alto e santo, mas habito também com o contrito e humilde de espírito, para dar novo ânimo ao espírito do humilde e novo alento ao coração do contrito (Isaias 57.15).
O Senhor deseja nos conduzir em triunfo. Com uma vida de entrega, não tem outra, vamos experimentar o Senhor nos dando vitória, abrindo caminhos.