Por Marizete Garcia
Olá meus queridos amigos, irmãos e companheiros de ministérios, shalom!
Bem-vindos! Estarei dando continuidade ao blog anterior (leia aqui), e certamente desejo que você seja ricamente enriquecido.
Estávamos conversando a respeito de oração e de um curioso pedido dos discípulos de Jesus, que nos tem ensinado muitíssimo.

“Ensina-nos a orar como também João ensinou…” (Lucas 11.1)

  • João batista – precursor de Jesus;
    • João discípulo de João batista e posteriormente discípulo de Jesus.
  • João – autor do quarto evangelho;
    • Revelou Jesus como águia;
    • Apóstolo do amor;
    • Filho do trovão;
    • Autor de Apocalipse.

Estes tiveram seus carácteres trabalhados na presença. Foram dois grandes homens com a mesma visão. Tiveram a oração como ferramenta importante em sua vidas pessoais e ministeriais.

Paulo se referia a João como uma das colunas da Igreja.

Seguir a Jesus, irrestritamente, foi para eles um grande privilégio, consequentemente a maior de todas as nossas vocações.

Às vezes, fico pensando na forte influência, graça e unção que Jesus exerceu naquelas simples e poderosas palavras: “vem e segue-me”.

Eles o seguiram até a morte e nem sequer o conheciam. Creram e se apaixonaram ao ponto de deixarem tudo e todos, se necessário fosse.

Nesta caminhada, João presenciou algumas oportunidades maravilhosas do poder de Deus manifesto em Cristo.

Em João 1.14 e I João 1.1, ele foi marcado pela glória:

“Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade”.

“O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam — isto proclamamos a respeito da Palavra da vida”

Apenas João, Pedro e Thiago foram presenteados com a bendita exclusividade de presenciar milagres tais:

  • Sogra de Pedro – Marcos 5.37 e Lucas 8.51
  • Ressurreição da filha de Jairo – Marcos 1.29-31
  • Pesca miraculosa – Lucas 5.10
  • Transfiguração no monte – Mateus 17.1
  • Agonia no jardim do Getsemani – Mateus 26.37

Intimidade e relacionamento promoverão uma vida diferenciada, destacada em meio a esta geração corrompida.

 

Atitudes como esta: “colocar sua cabeça no ombro como um filho que anela pela proteção do pai”, demonstram este nível de intimidade. Um filho que demonstra que quer estar junto (Jo. 13.23),  sempre é muito bem recompensado.

Novamente, venho para o mesmo texto, isto tem mexido comigo. Que declaração poderosa. Qual o sentimento de um desejo como esse?

 “Ensina-nos a orar” (Lucas 11.1).

Bem, os discípulos aprenderam a orar nas sinagogas, orações religiosas e tradicionais. Mas, nunca provaram de céus abertos.

Palavras que soaram da mente sem o comprometimento do coração, de lábios secos e mortos. Orando como mecanismo de escape ou como sendo o último recurso a ser utilizado. não havia desejo, fome, sede e anelo.

Eles não conseguiam entender que a oração é o nosso recurso diário e contínuo. Não conseguiam entender que Deus não faz coisa alguma a não ser que lhe peçamos em oração.

Entretanto, logo passaram a acompanhar Jesus e ver que as janelas dos céus se abriam quando ele orava, quando se posicionava, quando penetrava os limites naturais.

Algo peculiar fluía desta comunicação: palavras vivas que produziam poder, fatos incomuns e sobrenaturalidade. Nada era mecânico, automático; não era ritual, tradição, hipocrisia! Era um espírito incendiado, inflamado por Deus, que produzia resultados, que davam evidências. Eles viram que tudo que Deus é e tem, está a disposição da oração

Tinham uma causa que resultava em um efeito. A causa era a oração e o efeito o poder manifesto, sinais e maravilhas.

Jesus tocava os céus e eles viram uma dimensão de poder sem igual. Na qual, nada era impossível! Isto impactou demasiadamente eles.

Por esta razão eles disseram: “ensina-nos a orar”.

Eles queriam falar, ouvir e receber instruções, assim como Jesus. Queriam fazer as mesmas coisas que Ele.

Eles entenderam que o segredo completo da oração encontrava- se: “em espírito”. Porque é o Espírito de Deus em nosso espírito que nos habilita a ultrapassar limites, conhecer os anseios do Pai, ir muito além de nós mesmos.

Ele libera a mente e a vontade do Pai em nós, nos proporcionando unção que não nos deixa sem respostas.

Por isso, precisamos decidir ser cheios do Espírito Santo e Ele mesmo, nos dará assuntos suficientes pelos quais orar. Despertando-nos e levantando-nos do estado de apatia e dormência. Porque enquanto estamos na desejada presença, temos a oportunidade de receber inspirações e ver Deus liberando dimensões maiores através do Seu Espírito

Está é a chamada do Espírito para nós neste tempo: um nível mais alto, para além das orações comuns. Orações geradas pelo “Espírito”, movidas pelo seu sopro, pelo Espírito da fé e guiadas pelo seu percurso.

Cristo nos chama para a consciência de unicidade a Ele. Unidos a Ele, a um nível mais alto, sendo com Ele um só Espirito para além da naturalidade. Desprendidos de nossas habilidades e mentes naturais, dependendo prioritariamente dEle.

O propósito de Cristo para a Igreja é que alcancemos os céus através da oração para, de lá, trazer seu padrão divino até a Terra. Por isto, Jesus disse: “orem e vigiem sempre!”. Ele nos exortou a viver com o espírito alerta, por meio da oração.

A oração é a força mais poderosa sobre a Terra. O Espírito Santo foi nos enviado para viver em nós e nos revestir de poder para realizarmos as mesmas obras que Jesus realizou.

Portanto, a oração que move Deus para fazer Sua vontade na Terra é a que nós dependemos da mente de Cristo revelada pelo Seu Espírito. Aquela que nos faz morrer para nós mesmos e depender dEle completamente. Com o propósito de conhecê-lo em plenitude de glória maior.

De todo meu coração, desejo que você tenha experiências tremendas como resultado desta doce e poderosa presença e, que seja este o anelo do seu coração: conhecê-lo em dimensões e proporções extraordinárias.

No amor do Senhor.

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