A palavra que saltou ao meu coração esta noite é: “Dependa do Espírito Santo”.
“E respondeu-me, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zacarias 4.6).
Substitua o nome de Zorobabel pelo seu nome e faça dessa palavra uma declaração pessoal.
No início deste capítulo, Zacarias tem uma visão que não consegue compreender. Ele questiona: “Meu Senhor, o que é isto?”, e a resposta do Senhor foi: “Não é por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito”.
Viva pela fé
O que saltou ao meu coração é a importância de dependermos do Espírito Santo, mesmo quando nem tudo nos é possível interpretar. Muitas pessoas não experimentam a profundidade do que o Espírito de Deus tem para elas porque insistem em entender tudo. No entanto, o Evangelho não foi feito para ser totalmente compreendido, mas para ser vivido pela fé.
“Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (I João 5.4).
A Bíblia nos assegura que o Filho de Deus foi dado a nós, e que todos os que crerem n’Ele não morrerão, mas terão a vida eterna. O Evangelho deve ser vivido pela fé e as experiências com o Espírito do Senhor são acessadas pela fé. Precisamos reconhecer a necessidade de cooperar com Deus e com Seu Espírito, compreendendo que nem tudo será claro para nós.
Por outro lado, é verdade que o Espírito Santo não nos levará a lugares onde não desejamos ir. Ir mais fundo com Ele é uma decisão individual. Ainda assim, se não aceitarmos que nem tudo será compreendido, nossa vida espiritual pode se tornar rasa. Precisamos confiar no Espírito do Senhor e ter experiências com Ele. O Pai não deseja que saibamos tudo, mas que mergulhemos em Sua presença.
Mergulhe no rio
É fundamental conhecer a Palavra e saber como compartilhar o Evangelho, mas o mais importante é vivê-lo. Devemos orar e experimentar o que está escrito. Por exemplo, podemos ligar a TV e ouvir o som da chuva ou do mar; ao fechar os olhos, podemos imaginar estar naquele lugar. No entanto, há uma diferença entre imaginar-se ali e realmente estar presente. Por isso, não apenas ouça o som do mar—mergulhe no rio do Espírito de Deus!
Mergulhar é muito mais profundo e prazeroso do que apenas entrar na água. Nossa dependência do Espírito Santo nos conduz a lugares mais profundos e a experiências reais, não apenas baseadas no que ouvimos falar, mas naquilo que vivemos.
Em Ezequiel 47.4-9, Deus mostra ao profeta um rio com diferentes níveis: primeiro, ele é conduzido a molhar os pés até os tornozelos; depois, as águas chegam aos joelhos; em seguida, aos lombos, até que o rio se torna tão profundo que é necessário nadar. Precisamos começar pelo básico: nascer de novo, orar de forma simples, agradecer pelo dia, pela salvação, pelo perdão, pela graça e pela cura. Assim, começamos a molhar nossos pés, mesmo que não sintamos nada. O importante é começar de onde estamos.
Vivendo em outro nível
Este ano ainda não acabou e Deus nos chama para mergulhar e depender mais de Seu Espírito. É tempo de acessar novas águas, viver um novo nível. Quando nos dispusermos a mergulhar nos rios do Senhor, coisas extraordinárias acontecerão.
Em Isaías 6.1-7, o profeta relata uma experiência com Deus, dizendo que viu o Senhor em Seu trono, cercado por querubins e serafins. Ele declarou: “Ai de mim, que sou impuro e habito no meio de um povo de lábios impuros”. Então, um anjo tocou seus lábios, e ele nunca mais disse: “Ai de mim”.
Pule no rio!
Nossa experiência com o Espírito Santo nos tira do lugar do “Ai de mim!” e nos leva a dizer como Isaías: “Eis-me aqui, envia-me a mim!”. O profeta, cheio dos rios do Pai, tornou-se a resposta para o chamado de Deus. Não dá para apenas andar sobre as águas—é preciso nadar. A partir dessa atitude, não apenas ouviremos falar que ouvimos a voz de Deus ou que somos guiados pelo Espírito, mas viveremos isso de forma real.
Conhecer o Senhor e ter experiências com Ele é maravilhoso. Nosso Pai não é um Deus distante, mas um Deus que nos toca e nos transforma. Não precisamos compreender tudo, porque o batismo com o Espírito Santo não é racional; é recebido pela fé. Quando abrimos a boca e correspondemos ao Espírito com palavras que surgem em nosso coração, mesmo sem sentido lógico, nos rendemos a Ele.
Pule no rio!