por Rachel Bichusky
*Coordenadora da Alumni
“Quando viu as multidões, teve compaixão delas, pois estavam confusas e desamparadas, como ovelhas sem pastor” (Mateus 9.36 – NVT).
Amamentando meu filho Levi, tenho percebido que se eu demorar demais para alimentá-lo, ou não der para ele a quantidade suficiente, ele logo tenta se virar… Bota a mão na boca, tenta “mamar” meu braço, a minha roupa… (risos).
Ele tenta colocar a primeira coisa que vê na frente para tentar preencher sua necessidade de alimento. No desespero, ele se confunde.
Penso que podemos traçar um paralelo de que, como líderes e ministros do Evangelho, não podemos tardar para alimentar as ovelhas. Não podemos negligenciar e não dar a medida correta. Não podemos deixar as pessoas buscarem ser preenchidas na primeira coisa que passar pela sua frente. Não podemos deixar as pessoas vazias de conhecimento da Palavra, da verdade que liberta!
Precisamos ter a mesma compaixão e nos mover na mesma intensidade de Jesus: percebermos a confusão, o desamparo, a exaustão e sermos alimento. Um alimento puro, genuíno e completo.
Na foto acima, não tem glamour, mas tem cansaço, dor, sono, abnegação… São marcas de um amor sacrificial, daquele que doa a vida em prol do outro.
Menos de nós e mais para o outro… Coisas que a maternidade me ensina.