por Aurinha Chianca
Você conhece a história de Ester? Ela foi para o SPA, para se preparar para o rei, porque havia um propósito. Ester se tornou rainha para liberar o povo de Deus. Ela tinha a comida necessária, devida, assim como a comida também tinham os remédios devidos. Hoje, ainda existem algumas coisas para a gente curar aqui.
“E ensinava no sábado, numa das sinagogas. E eis que estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; e andava curvada, e não podia de modo algum endireitar-se. E, vendo-a Jesus, chamou-a a si, e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade. E pôs as mãos sobre ela, e logo se endireitou, e glorificava a Deus. E, tomando a palavra o príncipe da sinagoga, indignado porque Jesus curava no sábado, disse à multidão: Seis dias há em que é mister trabalhar; nestes, pois, vinde para serdes curados, e não no dia de sábado. Respondeu-lhe, porém, o Senhor, e disse: Hipócrita, no sábado não desprende da manjedoura cada um de vós o seu boi, ou jumento, e não o leva a beber? E não convinha soltar desta prisão, no dia de sábado, esta filha de Abraão, a qual há dezoito anos Satanás tinha presa? E, dizendo ele isto, todos os seus adversários ficaram envergonhados, e todo o povo se alegrava por todas as coisas gloriosas que eram feitas por ele” (Lucas 13.10-17)
Jesus vê, Jesus chama, Jesus fala conosco e nos toca. Jesus veio para nos libertar do cativeiro. A mulher do texto acima estava presa à 18 anos em uma enfermidade. Se você está cativa, com algum espírito de enfermidade, você não vai precisar esperar 18 anos, porque Jesus está aqui!
Toda doença nasceu da morte espiritual, da separação de Deus, mas Cristo já nos trouxe de volta ao Éden, já nos transportou para o reino de luz.
Jesus é a expressão exata do Pai, Ele curava a todos. Aquela mulher estava com a coluna encurvada, mas existem muitas mulheres que por fora estão bem, mas estão encurvadas por dentro.
Às vezes, a gente tá chorando por algo que perdeu, mas foi um livramento. Não fique olhando só para o que está na sua vista, enxergue além!
Deus lhe fez como você é, se ame! Eu tinha a autoestima muito baixa na infância. Minha mãe tinha pena de mim, por causa do meu nariz, do meu cabelo, até que um dia eu resolvi me aceitar, me amar.
Existem mulheres que estão encurvadas por tantas coisas. Querem ter filhos e não conseguiram, casar e não conseguiram, eu sei que o chronos está correndo, o tempo está passando, a mulher parece que tem prazo de validade. Irmã, você precisa viver no Kairós, no tempo de Deus. Chama a existência o que você está crendo! Não importa se não casou com 30, nem com 40, nem com 50, não tem problema, declara!
No Velho Testamento, vemos a história da Ana. Ela chorava aos pés do Senhor porque queria ter um filho, mas tinha nascido estéril. Naquela época, um filho era uma prova de amor ao marido e, não conseguir isso consumia Ana. Mas, o profeta falou para ela “seja concedida a sua petição”, sabe o que aconteceu? Ana se alegrou mesmo sem ver a manifestação da palavra do profeta acontecer.
Se você está na menopausa, mas ainda quer ter filhos, Deus pode fazer milagres. Mas, também Deus pode direcionar você para mudar o destino de alguma criança que está em um abrigo, precisando de uma família. Você pode gerar filhos no coração.
O meu limite é diferente do seu e, eu tenho que entender e reconhecer isso. Se a bíblia afirma que Elias, o profeta, estava sujeito aos mesmos sentimentos que nós, isso é um alerta para cuidarmos do nosso corpo, da nossa alma e do nosso espírito. Eu tive depressão. Estava fazendo tudo demais, pregando, aconselhando, lendo, com as responsabilidades de casa, maridos, filhos, mas eu fui além do meu limite. Eu sei o que é ter síndrome do pânico, eu sei o que é ter medo. Eu estou falando isso, para você ver que estamos sujeitas ao mesmos sentimentos e que existe um Deus que está pronto para nos socorrer.
Eu não tinha vontade para nada, mas uma coisa eu nunca deixei de fazer, eu orava. Mesmo quando eu não sentia vontade, que parecia que eu não era crente, que eu pensava que Deus não me ouvia, eu orava. Mas, existia uma música que me alimentava, Salmo 23, da banda “No Jardim“, essa música foi a minha comunhão com Deus. Era meu alimento diário. Eu tinha amigas que se revezavam para ficar comigo, elas oravam comigo. Isso me ajudou a não ceder a tentação do diabo para tirar a minha vida.
Deus falou comigo que eu estou aqui para me expor, expor a minha humanidade e isso vai ajudar a você.
Eu fiquei sete meses doente. Eu fui em vários médicos, fui até em um médico caríssimo, porque quando alguém falava que tem alguém que pode lhe ajudar com a depressão, não importa se é caro ou não, você vai. Mas, remédio nenhum fazia mais efeito, chegou um ponto que o médico disse que o meu caso já era crônico. Um dia eu fui em uma médica para que ela me passasse um remédio novo para dormir, porque nenhuma funcionava e, a médica me disse que já sofria com depressão há 10 anos.
Eu cheguei em ponto que ficava na igreja olhando para as irmãs e pensando com quem Edmilson, meu marido, iria casar depois que eu me matasse. Uma das coisas que me ajudou a não fazer isso, foi porque eu já estava ficando com ciúme de quem ele poderia casar. Irmã, parecia que Deus não estava ouvindo a minha oração, mas Ele estava ouvindo.
Um dia, uma pessoa foi a minha casa e me deu um peixe de presente. Ela orou por mim, fez uma oração simples e, porque ela estava movida de íntima compaixão, algo aconteceu. Com 3 dias eu estava curada. Se mova em íntima compaixão para ajudar outras mulheres.
Cuidado com os seus limites. Você pode ser aquela professora do Rhema que dá 20 aulas, que estuda muito, aquela mulher que faz mil coisas ao mesmo tempo, mas eu não sou assim. Irmã, reconheça o seu limite, não queira ser ou fazer algo que você não é. Cuide da sua saúde, do seu corpo, da sua alma e do seu espírito, alimente o seu espírito.
*Trechos da mensagem de Arinha Chianca na Conferência de Mulheres Verbo da Vida em Campina Grande-PB – Outubro 2018.