Pais presentes, filhos brilhantes

Há muitos pais que estão presentes na vida dos filhos, mas não sabem como agir.

“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velha, não se desviará dele.” (Provérbios 22.6).

A Palavra está falando de uma responsabilidade básica de pai e mãe: ensinar os filhos.

Educando os filhos

Parece que houve um tempo em que as pessoas tinham mais facilidade para educar seus filhos. Essa facilidade parece vir de exemplos que se tinha dentro de casa, e esses ensinamentos eram reforçados pela educação que recebiam na escola. Isso facilitava o desenvolvimento dessas crianças e, portanto, tornava mais fácil que elas replicassem a educação que receberam dos pais com seus próprios filhos.

No entanto, os tempos mudaram. Infelizmente, nossas escolas não são mais ambientes seguros. As escolas têm se tornado, muitas vezes, um ambiente hostil à fé cristã. Hoje, as escolas não trabalham como aliadas dos pais. Nossas casas estão mais bonitas, no entanto, estão mais vazias. Os pais não têm tempo para estarem com seus filhos.

Relacionamentos não vêm prontos

Em nome de uma busca por sucesso financeiro, muitas crianças têm ficado o dia todo na escola, sem acesso à presença dos pais. Infelizmente, muitas pessoas têm construído patrimônio, mas se esquecem de que o mais importante é construir relacionamentos.

Os relacionamentos não vêm prontos, nós precisamos construí-los. A forma como nos relacionamos também sofreu mudanças. Vivemos em um tempo em que ouvimos regularmente sobre famílias disfuncionais. Deus não criou famílias para não funcionarem. Acredito que vivemos em um tempo profético, assim como foi anunciado pelo apóstolo Paulo:

“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te” (II Timóteo 3.2).

De fato, nós já temos vivido essa realidade nos nossos dias.

Construa relacionamentos

“Ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais, para que eu não venha e fira a terra com maldição” (Malaquias 4.6).

Outra característica forte nos tempos finais é que o elo entre pais e filhos estará quebrado. No entanto, cremos que isso não chegará às nossas casas. Deus nunca projetou isso para a família. Como cristãos e seguidores da Palavra, nós guardamos o bom relacionamento em nossa família.

A construção de relacionamentos demanda tempo, esforço e intencionalidade. Nós temos o ambiente que criamos dentro de nossa casa. Para que essa construção saudável seja possível, precisamos evitar os extremos da paternidade. Todos os extremos são perigosos. Nosso Deus é um Deus de equilíbrio. De um lado, temos os pais que negligenciam seus filhos; do outro, temos os pais que superprotegem seus filhos.

Todos os extremos são nocivos

O lar é o ambiente onde a criança deve se sentir protegida e a família é a primeira escola de toda criança. É na família que as crianças vão aprender valores morais, como verdade e integridade. Eu costumo sempre dizer que a primeira pessoa que me ensinou sobre integridade foi meu pai. Meu pai é um homem digno, verdadeiro e íntegro.

Esses valores eu aprendi dentro de casa. É no lar que a criança deve aprender que ela é um presente de Deus. Filho não é peso, nem prejuízo. Existe uma bênção envolvida no nascimento de uma criança. Sempre haverá suprimento na chegada de uma criança. No ambiente da família que a criança vai aprender o quanto ela é importante para Deus.

Qual foi a última vez que você disse para o seu filho ou filha que ele ou ela é um presente? É também na família que as crianças devem aprender a amar a Deus. É interessante perceber que as crianças vão absorvendo tudo aquilo que é ensinado a elas. Quando vemos como a criança se comporta, é possível ver neste comportamento o reflexo do ambiente ao qual ela está exposta em casa.

Disciplinando os filhos

Outro ponto ao qual precisamos nos atentar é sobre a importância de disciplinar os filhos, mas sempre lembrando que a disciplina é um ato de amor. A correção deve trazer a criança para perto e não desenvolver medo nas crianças em relação aos pais.

Precisamos expressar amor aos nossos filhos por meio das nossas palavras. Pai e mãe devem verbalizar aos filhos que os amam. Se for feito dessa forma, a criança aprenderá a também expressar amor. Os pais são responsáveis por suprir os seus filhos emocionalmente. Os primeiros a elogiar os filhos devem ser os pais.

Precisamos ter equilíbrio, pois há um extremo chamado “filhocentrismo” e uma situação em que os filhos ditam o ritmo da casa, os pais não sabem dizer “não” ou impor limites. Os pais precisam entender que o eixo da família deve ser o relacionamento entre o homem e a mulher.

Filhos são como flechas

A família começa com o casal e também termina com ele. Os filhos terão seu momento de construir a própria história; portanto, os laços entre o casal devem ser fortalecidos. Os filhos, como flechas, serão “atirados” no momento oportuno. Quando os filhos são colocados no centro, isso afasta os pais. Os filhos devem ser bem-vindos ao seio familiar, mas não ser o centro da família.

Quando a família se expõe à Palavra e decide mudar, os pequenos ajustes podem trazer resultados. Os pais precisam entender a necessidade de ter tempo só para o casal, isso fortalecerá os vínculos e ajudará os filhos a crescerem de forma saudável e segura.

Mantenha uma rotina

A família precisa estabelecer regras e uma rotina para os filhos, a fim de preservar o relacionamento de forma saudável. Filhos devem ter seu espaço separado dos pais, para preservar a intimidade do casal.

É nosso papel como pais e mãe sermos os guardiões da família, estar atentos às mudanças na vida dos filhos e estar diante do Senhor, a fim de receber sabedoria e discernimento para ajudar nossos filhos a cumprirem todo propósito que Deus já tem estabelecido para eles.

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