por Perilo Borba

2 de Novembro é o feriado nacional denominado: “Dia de Finados”. A palavra finado é um adjetivo que qualifica algo ou alguém que finou, que chegou ao fim… faleceu. Por esse motivo, o “Dia de Finados” também é conhecido como “Dia dos Mortos”.

Milhões de brasileiros tradicionalmente vão aos cemitérios levar flores, acender velas e rezar pelos entes queridos que já morreram. Muitos túmulos ficam cheios de flores ao redor. É um dia muito triste, pois através das homenagens feitas, as pessoas voltam a sofrer a dor da perda, entristecendo-se e até chorando por saudade.

Respeito demais quem faz isto, mesmo tendo uma crença diferente. Contudo, o meu objetivo com este post não é, de maneira alguma, criticar alguém pelo seu credo ou costume, mas, é expor uma reflexão que eu mesmo tenho feito há algum tempo, ajudado e muito por algo que a minha mãe de vez em quando me repete: “Se quiser fazer alguma coisa por mim, faça enquanto eu estou viva”.

A pergunta é: Será que quem tem levado flores aos túmulos dos mortos, levou flores aos braços dos vivos? Eu quero me esforçar cada vez mais para honrar as pessoas que estão à minha volta, sejam elas familiares, amigos, líderes, liderados, enfim, todos são dignos de honra, agradecimentos e homenagens e nenhum deles poderá receber isto após a morte, até que eu me reencontre com eles.

Eu também não quero passar a minha vida toda aqui nesta terra sem saber o quão importante eu fui para algumas pessoas. Então, plantarei honra! Esforçar-me-ei para aproveitar oportunidades, ou até mesmo criá-las, a fim de honrar quem é digno de honra. Quero que muito mais “obrigado”, “eu te amo”, “você é uma bênção para mim”, “você é um referencial para a minha vida”, saiam da minha boca e das minhas ações. Que homenageamos as pessoas em vida, que as homenagens sejam para elas e não sobre elas para outros tantos.

Tem sido normal, quando alguém morre, as pessoas postarem, nas mídias sociais, mensagens e vídeos homenageando as mesmas. Infelizmente, muitos dos que fazem isto não o fizeram quando ainda as tinha com eles.

Reflita sobre isto e honre as pessoas enquanto elas ainda estão com você. A linda música do Paulo César Baruk, “Flores em Vida”, também me ajudou bastante a refletir sobre isto. Como a mesma diz: “Preciso trazer a memória histórias que desprezei… Não posso me esquecer, tenho que oferecer flores em Vida… Enquanto é dia”. Faça o mesmo!

Assista ao clipe da música:

 

“Sei, já não são meus, vento levou

Tempos que não mais voltam e então

O que eu fiz por mim e por quem amei

Só desilusão, reconheci

Não construi o que planejei

Pouco abracei e não ofereci perdão

Já não alcanço o passado

Meus limites reconheci

O hoje é tudo o que tenho, isso aprendi

Preciso trazer a memória histórias que desprezei

Não posso me esquecer, tenho que oferecer

Flores em Vida

Enquanto é dia…”

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