Sandra Santos
Graduada do Rhema Brasil e professora de inglês

 

O bastidor de hoje vai tratar de um assunto pouco falado e pouco explicado: “Quando a morte chegar” Nunca estamos preparados para ela.

Hoje foi um dia difícil para mim. Não só fisicamente, porque depois de um recesso de duas semanas tive que me acordar cedo para estar no trabalho às 7 horas da manhã, mas principalmente espiritualmente.

A primeira aula foi no auditório da escola pública, onde trabalho, com todos os alunos para que a diretora pudesse falar a todos da morte de um aluno que ocorreu no fim de semana. Ele foi sepultado no domingo e teve uma morte prematura aos 15 anos por se envolver com tráfico de drogas. Estou falando de 15 anos.

Ao ver suas amigas de sala de aula chorando, não me contive e fui abraçá-las, porque a Bíblia nos ensina a chorar com os que choram (Romanos 12.15). E não desperdicei a oportunidade para falar do amor de Deus para meus alunos nas quatro salas que entrei.

Comecei minha aula hoje escrevendo a palavra ETERNAMENTE no quadro e expliquei que o ser humano não está preparado para morte, e nunca nos conformamos com ela, mesmo que sejam nossos avós já velhos. E isso se dá pelo fato de que Deus criou o homem para ser eterno. E quando o diabo, em formato de serpente enganou a mulher, ele disse que se ela comesse do fruto proibido, certamente não morreria como Deus havia dito, e que Deus era mentiroso. E Eva comeu e não caiu no chão morta, mas a morte espiritual se instaurou por conta do pecado, por causa da desobediência. E sempre que lemos a Bíblia no Velho Testamento, nós vemos pessoas que viveram 800, 700 anos. E isso parece muito, mas não é nada para quem iria viver eternamente. Apenas 15 anos!

Expliquei para aqueles jovens que não foi a vontade de Deus que aquele rapaz falecesse tão cedo. Mas, infelizmente o salário do pecado é a morte e Deus coloca em nossa frente a vida e a morte, a bênção e a maldição; e nos incentiva a escolher a vida. Mas, isso é uma decisão que fazemos. Ele não nos impõe nada porque Ele mesmo nos deu o livre arbítrio.

Mostrei para eles que uma forma de vivermos vida longa aqui na Terra era honrando os pais, que é o primeiro mandamento com promessa que está descrito em Efésios 6.1-3.

Também falei para eles que eu esperava sinceramente que aquele menino de 15 anos tivesse tido a chance de clamar o nome de JESUS na hora da morte, para que ele pudesse ser salvo (Romanos 10.13). Foi o que aconteceu com um daqueles ladrões que foi crucificado junto com Jesus, ele reconheceu quem Ele era, na hora da morte, e Jesus disse: “Ainda hoje estarás comigo no paraíso”, (Lucas 23.43).

Em sala de aula, esse aluno não prestava muita atenção, bagunçava, matava aula, desrespeitava, não fazia as atividades… Mas, quero me lembrar dele como na última aula em que ele foi extremamente participativo e comportado. E a única coisa que peço é que o Espírito Santo de Deus, o Consolador, dê conforto a seus amigos e familiares!

Apenas 15 anos…

 

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