Dayane Rocha
Professora do Rhema Brasil
Hoje mais uma vez enquanto colocava meu bebê para dormir, agradecia a Deus pela rica oportunidade de ser mãe. Não me canso de agradecer.
É um privilegio tão grande, mesmo sabendo que milhares de mulheres também são, sinto como se eu fosse a única, não deixa de ser um privilegio só porque é de muitas. Hoje consigo entender porque algumas mesmo sabendo que seus filhos são bandidos, traficantes, estupradores, conseguem ver beleza, bondade, acreditam no melhor, elas veem seus “bebês” que carregaram no colo, que sofreram tanto para oferecer o melhor (sei que nem todas). Por mais que uma mulher tente descrever, explicar ou mensurar o amor de mãe jamais poderá levar alguém a entender, é preciso ser.
Posso estar cansada, chateada, angustiada, apressada, ocupada, tudo isso se torna pequeno e medíocre quando vejo meu bebê sorrindo para mim. Passa tão rápido, já sinto saudade de quando ele tinha um mês, tão pequeno… Hoje, com cinco meses já rolando, brincando, comendo papinhas, com dois dentinhos, querendo ficar sentado, batendo as mãozinhas derramando água da banheira, fico pensando que logo não será mais um neném, ele já está caminhando para isso.
Porém, dizem que os filhos são eternamente bebês nos corações das mamães, ainda vou saber, mas acredito que é uma verdade. É o amor mais rico, mais perfeito, mais poderoso que conheço, ele extrai de nós o melhor e nos faz ser o que jamais imaginamos. Ficamos mais fortes, mais sensíveis, mais doadoras, mais sábias, mais desenroladas. Ele nos ensina a doar mais, a ceder mais, a ser uma mulher, uma esposa, uma filha, uma amiga, uma serva melhor. Só Deus poderia idealizar algo tão perfeito, tão nobre e tão sobrenatural.
Meditando em tudo isso e no que nem consigo expressar com palavras, fiquei pensando no amor de Deus por nós, e quando digo nós, falo de mim, de você, do padeiro, do bancário, do porteiro, do bandido, dos milionários, dos miseráveis, dos asiáticos, dos terroristas, das crianças de rua, das donas de casa, dos satanistas… Por todos. Eu jamais daria meu filho por ninguém, nunca, mas ele nos amou tanto, tão mais que uma mãe pode amar um filho, que enviou o seu para nos livrar da morte eterna.
Sinto hoje, a necessidade de ser mais grata, de honrar mais e dar melhores respostas a quem teve essa coragem e esse nível de amor tão largo, comprido, alto e profundo.
Amar e honrar a Deus é obedecê-Lo, e Ele nos deu o privilégio de ser proclamadores da salvação em Jesus.
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” ( Marcos 16.15)
Sejamos anunciadores dessa verdade, Jesus está voltando, mas enquanto não chega, é tempo de estender a mão: INDO, ORANDO E INVESTINDO.