Em 1983, o casal Bud, com 37 anos e Jan, 35, chegou ao Brasil. Se eles não tivessem afetado a vida de mais ninguém, eles o fizeram por mim e por minha família. Descobrimos a Palavra da Fé por meio deles e nos mantemos assim desde 1992, quando estudamos no Rhema. Foi lá que descobrimos nossa razão de viver.
Quando não conhecemos o nosso propósito e a visão que Deus tem para nós, vivemos jogados de um canto para outro. Mas quando atentamos para a visão, andamos controlados, pois ela lidera o líder e as pessoas. Precisamos conhecer a razão da nossa vida.
“Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo” (Efésios 3.14).
O apóstolo Paulo era algemado à visão e ao chamado. E nós? Qual a causa nos faz ficar de joelhos? Muitas vezes, quando compreendemos o que Deus quer fazer, podemos pensar que aquilo é impossível acontecer. Por vezes, no Brasil, eu disse: “Isso é impossível”. Mas o pastor Bud sempre afirmava: “Se você não consegue crer nisso, então, não pense errado, não fale errado”. Então, eu não falava, mas ficava esperando para ver o que iria acontecer. E tudo o que ele falava, acontecia. Hoje, estamos vendo o nosso Ministério se espalhando pelo mundo inteiro. Só pode ser Deus!
Se você decidiu pegar esta visão, não pegue leve! Existem duas classes de pessoas. As que dizem: “Por que isso ou aquilo não foi feito?”. E outras que dizem: “Quem me impedirá que isso seja feito?”. De qual lado você vai ficar? Se eu tenho um chamado, eu vou fazê-lo acontecer! Estamos nesta terra com um propósito e não podemos nos distrair.
Um homem é feito de tal maneira que, se algo inflama seu coração, as impossibilidades desvanecem, ou seja, elas perdem as forças. O que está inflamando seu coração para você fazer nos últimos dias? Meu desejo é servir e ver pessoas transformadas pela Palavra da Fé, da mesma forma que eu fui.
Enfrentando os desafios
O chamado de Deus traz consigo os seus desafios, e isso não é para gente “frouxa”, mas para quem tem coragem e ousadia de permanecer mesmo quando o tempo não está bom. Os desafios do chamado são grandes.
Eu vi, muitas vezes, o pastor Bud dizer: Você é incrédulo, rapaz. Confesse comigo: ‘Deixe de ser incrédulo, vai acontecer”. E eu repetia cada palavra. Ele estava sendo “forte” comigo, porque ele não precisava de um menino manhoso que qualquer coisa o tira do propósito. Ele precisava de um homem!
Não ignoramos os outros ministérios. Mas nós temos uma visão! E precisamos estar juntos nisso. Se você não tem um grande chamado, ou um desafio, se desafie hoje. Faça um desafio para você mesmo. Eu vou ficar firme, pode até chover canivete, mas eu vou crescer e avançar. Não fique mudando de rota. Se você fica mudando uma planta de lugar, ela fica raquítica, sem produzir. E nós também não precisamos ser assim. Há coisas que não devem nos parar, mas que nos dão estrutura por dentro.
O ministério não é algo ruim. Os desafios são bons porque trazem adrenalina para nós. Sem isso ninguém vive, irmãos. Ninguém quer viver uma vida morna. Precisamos nos aventurar e desejar mesmo o avanço. Não desista por nada neste mundo! Nosso Senhor é muito maior que as circunstâncias. Se está pesado, existe algum erro.
Diante dos desafios, você pode, sim, se manter alegre e festivo. “Ahh, mas você não sabe o que estamos enfrentamos”. Não sei, mas sei quem é Deus.
Kenneth E. Hagin disse certa vez: “Eu preguei a fé quando parecia que não estava funcionando para mim. Preguei a fé corajosamente sem um centavo no bolso. Preguei prosperidade com contas a pagar por todos os lados. Preguei o que a Palavra nos promete, face a insuperáveis dificuldades, porque sabia simplesmente que era a Palavra de Deus”. Você pode viver pela fé ainda que as coisas não estejam ajustadas. A sua fé vai colocar tudo em ordem.
*Trechos da mensagem de 8 de junho de 2024, na Conferência de Ministros América do Norte.