Influência química no cérebro
“Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios” (I Timóteo 4.1).
Nós precisamos ter cuidado. O cérebro é muito influenciado por essa questão da pornografia; ele é moldável e cria caminhos de aprendizagem. Quando uma criança ou jovem acessa a pornografia, ele cria caminhos que irão direcionar as escolhas dele em relação ao cônjuge e ao casamento, alterando aquilo que ele pensa sobre a família. Você sabia que crianças que acessam pornografia têm mais dificuldades de se imaginarem casadas? Aquele jovem começa a não se ver mais vivenciando isso por causa daquilo que tem entrado e contaminado ele.
Outro ponto é que o cérebro se acostuma com níveis de prazer; quanto mais a pessoa tem acesso a isso, mais ela precisa ter acesso a outros conteúdos. E aí, quando ele(a) começa um namoro, o namoro de santidade não funciona, porque aquela pessoa sente a necessidade de colocar em prática aquilo que assiste.
Ligação com o autoerotismo
Eu estava estudando e vi adolescentes dizendo uma aberração de que a pornografia é um empoderamento feminino, de que a mulher pode fazer o que quiser e com quem quiser. Isso é muito grave, e causa confusões na identidade de crianças, jovens e adolescentes.
A pornografia tem mexido na cabeça de adolescentes que estão em formação; eles começam a ficar confusos em relação à sua identidade. Surgem perguntas como: quem sou eu? O que me dá prazer? Além disso, a pornografia está diretamente ligada à masturbação. Quando esses jovens entrarem no casamento, isso será um grande problema; eles não conseguirão ter relações sexuais, não conseguirão gerar prazer e desejo.
Onde começa a impureza?
Para os homens, a masturbação gera uma consequência ainda mais triste: se eles foram adolescentes e jovens com longos anos de acesso à pornografia e masturbação, eles não conseguirão ter ereções dentro do casamento. E a mulher, não é afetada? Pelo contrário, elas também desenvolvem dificuldades em ter prazer e em desejar seu marido.
“Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela. Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno. E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não vá todo o teu corpo para o inferno” (Mateus 5.28-30).
Jesus está falando a respeito daquilo que o apóstolo Paulo também falou. Onde começa a impureza? Nos pensamentos. Então, queridos, precisamos saber como ajudar nossos jovens a saírem disso. Se pensou, adulterou, e é pecado.
Como podemos ajudar alguém a sair dessa condição?
Primeiro, sente-se com ele e procure identificar em qual momento, situação ou sentimento ele sente desejo de acessar pornografia, porque ele precisa aprender a combater isso e resistir. Segundo, provavelmente a solução será bloquear filmes, tirar celulares e computadores, não permitir que ele frequente lugares que tenham acesso. Terceiro, precisamos discipulá-los. Há um livro muito bom que eu queria recomendar: “Arrependimento”, de Rick Renner.
“Aconteceu, depois destas coisas, que a mulher de seu senhor pôs os olhos em José e lhe disse: Deita-te comigo. Ele, porém, recusou e disse à mulher do seu senhor: Tem-me por mordomo o meu senhor e não sabe do que há em casa, pois tudo o que tem me passou ele às minhas mãos. Ele não é maior do que eu nesta casa e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porque és sua mulher; como, pois, cometeria eu tamanha maldade e pecaria contra Deus? Falando ela a José todos os dias, e não lhe dando ele ouvidos, para se deitar com ela e estar com ela, sucedeu que, certo dia, veio ele a casa, para atender aos negócios; e ninguém dos de casa se achava presente. Então, ela o pegou pelas vestes e lhe disse: Deita-te comigo; ele, porém, deixando as vestes nas mãos dela, saiu, fugindo para fora” (Gênesis 39.7-12).
Qual é a solução para essa geração?
Você sabe qual é a solução para essa geração? É ter convicção a respeito do que Deus pensa sobre eles, do que Deus quer. Não desista. Nós não vamos desistir de nossos filhos e de nossos jovens; eles podem o que a Palavra diz que eles podem e eles são o que a Bíblia diz que eles são. Eu tenho orado pelos meus filhos e pelas salas das crianças e adolescentes, para que eles possam ter experiências com o Senhor, porque quanto mais convicção da Palavra eles tiverem, mais eles serão como José. Eles dirão: “Não, eu não vou pecar contra o meu Deus”, e diante de uma tentação, eles vão fugir!