“Judas condenou a mulher por derramar 300 denários aos pés de Jesus, mas não rejeitou 30 para traí-lo”. (Gustavo Paiva). Essa é uma boa frase para refletirmos antes de falar mal de alguém.

No Acampamento deste ano, ouvi Ap.Bud Wright dizer que quando falamos bem de alguém o estamos abençoando, e quando falamos mal de alguém o estamos amaldiçoando.

Mas aí, vem alguém e diz: “Olha, eu não estou julgando não, viu? Estou só dando a minha opinião. Deus me livre julgar alguém!”. E quando se vê, já está mais do que julgando, até decreta a sentença e bate o martelo.

Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz”. (Tiago 4.11)

Muitas vezes, estamos sentenciando pessoas sem perceber. Utilizando de conversas “inocentes”, sutis, que parecem apenas um momento descontraído entre amigos, mas no fim acaba-se falando demais…

Sabemos que a lei que rege o novo nascimento é o amor. Nossa! Se estivermos falando mal de um irmão, estamos julgando o amor! Deus é a personificação do Amor! Se pararmos para pensar, entenderemos as consequências mais subjacentes dos nossos atos. De acordo com o texto bíblico de I Coríntios 13, o amor é benigno e não se porta inconvenientemente. O verdadeiro amor não sente necessidade de expor as pessoas, muito pelo contrário, cobre uma multidão de pecados.

Há pouco tempo ouvi um ministro dizer que o simples fato de opinar já é julgar. Então, eu me pergunto: o que nos faz sermos tão ávidos em dar a nossa opinião, julgarmos, falarmos de alguém? Às vezes, apenas passamos para frente uma informação que nem sequer sabemos se é verdadeira. Aí já entra a terrível mania do meio cristão, o famoso “me disseram…”

“Me disseram que fulano fez isso…”; “Me disseram que ciclano fez aquilo…”; “Me disseram que beltrano disse isso do fulano…”; E dessa forma sementes de contendas e fofocas vão sendo plantadas e regadas com os “me disseram…” dos irmãos. Já ouvi até algumas pessoas dizerem: “Estou passando o peixe pra frente, agora se tá podre não é comigo!”. Acredito que esse “cristianismo” de pisar o caído e esmagar o abatido não é o que Cristo propôs para nós, nem ao menos o que desejamos viver. Até porque, não queremos ser pisados e esmagados com as palavras das pessoas, quando estivermos no chão.

Nosso desejo deve ser guardar a nossa língua de qualquer comentário, seja ele muitas vezes “inocente”, ou aquele que você diz “não tem nada demais”, mas que pode de alguma forma ferir o nosso irmão caso ele estivesse ouvindo. Não fale nada de ninguém com outras pessoas que você não diria diante dele. Isso guardará a sua vida.

Já ouviu a expressão: “o peixe morre pela boca”? Pois é, e eu diria que uma versão evangélica desta frase é: “O crente morre pela língua”.

Enfim, não vamos entrar na correnteza e seguir com a maioria em estar sempre comentando algo de alguém, dando uma opinião sobre uma situação, ou sentenciando pessoas, vamos #SairdaRotina e  ser aqueles que irão na contramão disso tudo, que serão luz para que outros vejam e que aprendamos que o nosso papel é levantar, promover, exaltar, ajudar os nossos irmãos, sempre.

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